Zulmira Garrido, comentadora social do programa Passadeira Vermelha, da SIC Caras, confessa que ficou uma “pessoa revoltada” e se virou “contra tudo e contra todos” desde a morte do filho Eduardo, que aos 42 anos sofreu um aneurisma durante uma viagem de avião, em novembro de 2022. Um mês depois, recorde-se, Jesualdo Ferreira, com quem estava casada há mais de três décadas, pediu-lhe o divórcio por telefone.
“Não é muito fácil lidar comigo. Agora, já estou bem melhor, mas tenho os meus momentos e, aí, não sou nada fácil”, desabafa em conversa com a NOVA GENTE. “Vou-me muitas vezes abaixo, principalmente quando estou sozinha. A noite, então, é horrível. É aí que caio na realidade e penso em muita coisa", completa.
"O meu filho viajava muito, então, na maior parte do tempo, penso que ele está numa viagem e vai voltar a qualquer momento. Mas quando estou sozinha à noite em casa ou vou ao cemitério, caio na realidade e percebo que ele não está mesmo cá”, confessa.
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“Há duas ou três pessoas que lidaram comigo muito de perto, após aqueles momentos, que estiveram comigo 24 horas por dia durante meses, a quem devo tudo. E até contra essas pessoas eu me virei e não me portei bem. Tive situações muito dramáticas”, reconhece. Para Zulmira, é “reconfortante acreditar que existe alguma coisa após a morte” e que ainda vai encontrar o filho um dia.
“A morte não me mete medo. Tenho a esperança que vou encontrar o Eduardo depois de eu partir. Há muitos sinais. Acho que ele está sempre comigo, sinto-o comigo sempre. Por isso, acredito mesmo que ainda vou estar com ele”, garante.
Zulmira Garrido comenta caso de José Castelo Branco
Texto: Inês Neves; Fotos: Arquivo Impala.
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