Zé do Pipo está desaparecido desde o dia 6 de novembro de 2018. Desde então que não se sabe nada sobre o cantor, mas os amigos não o esquecem. Hélder e Nélson, cantores da banda Némanus, recordam o amigo e questionam suicídio. “Não é uma situação normal. O Nuno, supostamente, atirou-se de uma praia onde ele ia todos os dias desde criança, onde ele aprendeu a nadar, onde passou a infância toda a brincar? Não faz sentido”, diz Hélder em exclusivo à TV 7 Dias.
Cantor “estava com problemas de saúde a nível de cabeça.”
Zé do Pipo desapareceu em Peniche sem deixar rasto, a 6 de novembro de 2018. Suspeita-se que se tenha atirado ao mar, mas até hoje o mistério permanece. O mar, estranhamente, não só não devolveu o corpo, como nunca foi encontrado qualquer vestígio.
A única certeza que Né e Hélder têm é “que ele estava com problemas de saúde a nível de cabeça. Já tinha sido tornado público. Agora, com que gravidade, não sei. Fica a saudade e o sorriso. Ele era bem disposto”, acrescentam. Leia a entrevista completa que está na edição da TV 7 Dias que já chegou às bancas, onde os dois cantores fazem novas revelações sobre Zé do Pipo, para quem produziram o seu último trabalho. Os Némanus apresentam ainda o seu novo trabalho, Por Fora Te Odeio e falam das dificuldades na sua carreira.
Entre as várias coisas por explicar no desaparecimento de Zé do Pipo está o telemóvel do cantor. Oito horas após o alerta do desaparecimento, o telemóvel do músico deu sinal. Nesse dia, Zé do Pipo saiu de casa pelas 14 horas, dizendo à mulher que «ia ao banco e à farmácia comprar mais medicamentos».
E realmente foi. Passou pelo banco, onde foram confirmados registos, fez pagamentos na farmácia, também verificados pela mulher e, a seguir, nunca mais ninguém soube do seu paradeiro. Duas horas depois, a mulher ligou-lhe, mas o aparelho já estava desligado. A família começa a procurá-lo primeiro em Óbidos, onde vivia, depois em Peniche, na zona dos pais.
“Era meia-noite e dois minutos quando o telemóvel ativa”
O pai, Carlos Batista, tal como recorda ao Correio da Manhã, decide ir nessa noite à praia do Porto da Areia Sul, em Peniche. “Eram 20 para as nove da noite e não estava lá o carro.” Madrugada dentro, continua em busca do filho. “Era meia-noite e dois minutos quando o telemóvel ativa. Ficámos todos com uma esperança, porque alguém teve de o ativar”, recorda Carlos à publicação. Foram enviadas várias mensagens e feitas numerosas chamadas, mas, além do sinal de ligado, nada. Só ao amanhecer o carro foi encontrado o carro.
Segundo contou o agente à NOVA GENTE, Nuno Batista lutava contra uma depressão. “Ele estava doente, com uma depressão muito grande. Andávamos a ver se a coisa aguentava”, explica Luís Martins.
Texto: Luís Correia e redação WIN ([email protected])
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