Inovador e moderno. É assim que Yolanda Soares caracteriza, em parte, o seu segundo álbum de originais, Metamorphosis.
Se em Music-Box a artista homenageava o fado em concerto, onde predominava a figura de uma mulher tradicional e romântica, neste trabalho a cantora decidiu revolucionar a sua imagem e produzir um disco que reflectisse um Portugal melancólico, com trejeitos de fado, mas ao mesmo tempo eufórico e dinâmico: marca uma nova era, predominada pelo rock sinfónico.
“A minha viagem neste álbum é, de facto, uma viagem de ruptura, mas também de grande paixão lusitana.” De sonhadora, a cantora passou a guerreira, com os olhos postos no Mundo e no futuro. “Decidi ser uma espécie de heroína porque sobrevivo hoje contra uma crise mundial. No entanto não se perdeu a minha particularidade do clássico, nem da imagem da mulher romântica. Sinto-me muito lisboeta pois foi em Lisboa que estudei toda a minha vida. Cresci rodeada dessas influências arquitectónicas antigas, mas que hoje se misturam com o contemporâneo. Daí incluir também algo electrónico no CD.”
Leia a entrevista completa na edição desta semana, já nas bancas.
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