Ainda estava eu grávida de cinco meses quando uma colega minha de trabalho sofreu o mais duro golpe da maternidade… perder um filho. Ninguém me queria contar devido ao meu estado, mas foi impossível esconder.
Não éramos amigas, mas com a minha gravidez aproximámo-nos mais para falar de bebés. Era uma querida. Perdeu o filho com ano e meio. Morte súbita. Foi o marido o primeiro a perceber. Ela apareceu no quarto do menino depois, mas recusava-se a acreditar.
Vivia aterrorizada. Acordava de 10 em 10 minutos para ver se ela estava a respirar
Tinha uma vida inteira pela frente. Muito triste… Nunca houve explicação para o sucedido e a família ficou de rastos. Já passaram três anos e a minha colega nunca mais foi a mesma. Nem ela nem eu. Aquele acontecimento marcou-me muito. Não vivi a maternidade de forma tranquila no início. Só pensava naquele bebé que tinha partido daquela forma horrível.
A minha filha, por sua vez, sempre teve um problema respiratório que a levou várias vezes ao hospital. Alertavam-me para a morte súbita e eu segui todos os conselhos religiosamente. Vivia aterrorizada. Acordava de 10 em 10 minutos para ver se ela estava a respirar.
Saiba o resto da história no site da Crescer
Siga a Nova Gente no Instagram