Nacional
Vivi aterrorizada

Acordava de 10 em 10 minutos para ver se a minha filha estava a respirar.

Sex, 07/12/2018 - 23:20

Ainda estava eu grávida de cinco meses quando uma colega minha de trabalho sofreu o mais duro golpe da maternidade… perder um filho. Ninguém me queria contar devido ao meu estado, mas foi impossível esconder.

Ainda estava eu grávida de cinco meses quando uma colega minha de trabalho sofreu o mais duro golpe da maternidade… perder um filho. Ninguém me queria contar devido ao meu estado, mas foi impossível esconder.

Não éramos amigas, mas com a minha gravidez aproximámo-nos mais para falar de bebés. Era uma querida. Perdeu o filho com ano e meio. Morte súbita. Foi o marido o primeiro a perceber. Ela apareceu no quarto do menino depois, mas recusava-se a acreditar.

Vivia aterrorizada. Acordava de 10 em 10 minutos para ver se ela estava a respirar

Tinha uma vida inteira pela frente. Muito triste… Nunca houve explicação para o sucedido e a família ficou de rastos. Já passaram três anos e a minha colega nunca mais foi a mesma. Nem ela nem eu. Aquele acontecimento marcou-me muito. Não vivi a maternidade de forma tranquila no início. Só pensava naquele bebé que tinha partido daquela forma horrível.

A minha filha, por sua vez, sempre teve um problema respiratório que a levou várias vezes ao hospital. Alertavam-me para a morte súbita e eu segui todos os conselhos religiosamente. Vivia aterrorizada. Acordava de 10 em 10 minutos para ver se ela estava a respirar.

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