Na família de Vanessa Oliveira não há um único Grinch, pois são todos loucos pelo Natal. Dos filhos, Diana, de cinco anos, e André, de 11, ao sogro, de 92, ninguém recusa uma bandolete de rena luminosa e vestem com orgulho as cores e magia da época. Este ano, a apresentadora da RTP conta-nos que vai fazer, pela primeira vez, as festas em sua casa, com toda a família, apesar de estar a trabalhar no dia 24. “Decidimos fixar o Natal na minha casa para não termos de andar de um lado para o outro, o que era uma canseira para os miúdos e para nós”, explica. O serão prevê-se, como sempre, muito animado, diz Vanessa, ao revelar alguns momentos bem cómicos destas reuniões familiares, que envolvem toda uma panóplia de jogos. A apresentadora revela ainda qual foi o pior presente que já recebeu… e foi oferecido pelo marido, João Fernandes – ainda está fechado e guardado no mesmo saco onde veio, há cerca de 15 anos.
Como é o seu Natal ideal?
Eu gosto do Natal. Acho que, a seguir aos meus anos, é a altura que eu gosto mais. Acho que nós recebemos estas heranças de família, não é? Quando tens um Natal feliz... Fui filha única, neta única e sobrinha única dos dois lados até aos 11 anos, até a minha irmã nascer, então tinha tudo para mim, era extremamente mimada. Cheguei a ter baloiços, tive uma bicicleta BMX... Mas não gosto do Pai Natal, porque me criava ansiedade. Era aquela coisa do “vem aí o Pai Natal, será que vem?” E às tantas acabava a chorar. Mas gosto mesmo de toda esta magia, do conforto, de ter a casa cheia de gente e de estarmos todos de pantufas muito tempo. E isso eu fazia muito com a minha avó. Às vezes, entrava em casa dia 22, calçava as pantufas e só as tirava dia 26.
E como é que vai ser este ano?
Este ano vou estar a trabalhar no dia 24, mas à noite já estou em casa com a família. E, pela primeira vez, vamos fazer o Natal na minha casa, com toda a gente. E também já decidimos fixar que será sempre lá, porque era uma canseira ter de andar de casa em casa nesses dias, a saltitar entre os meus pais e os do João.
E começa logo no ano em que vai estar a trabalhar no dia 24. Como é que vai conseguir preparar tudo?
Sem problema. Eu só vou conseguir chegar a casa lá para as 18h00, perto da hora de jantar, mas tenho a minha mãe, a minha sogra e a minha tia que vão ajudar. Chego e está tudo feito, uma maravilha [risos]. Estou a brincar, porque eu até gosto de fazer, de participar nessa organização. Mas, mesmo que tivesse tempo, eu não meto o bedelho em nenhuma das comidas, porque elas é que decidem e as fazem todas. Mas, pronto, ponho a mesa, ajudo, arrumo e lavo os pratos.
Quem que é o Grinch da família?
Ah, não temos. Todos adoram e vibram com o Natal. E depois somos aquela família que veste as camisolas do Natal, que usa aquelas bandoletes com as luzes e as renas… Imagina o que é, os meus pais, o meu sogro, já com 92 anos, com uma bandolete posta. Até o cão quando era vivo, coitado, andava sempre com coisas de Natal.
Leia esta entrevista na íntegra na sua NOVA GENTE desta semana.
Texto: Inês Neves; Fotos: Helena Morais; Maquilhagem e cabelos: All About Makeup; Produção: Zita Lopes
Siga a Nova Gente no Instagram