Márcia Bernardo, madrasta de Valentina e suspeita da sua morte, começou por recusar falar, mas em tribunal, contou ao magistrado que assistiu a tudo e que Sandro lhe bateu para que nada contasse.
Os dois suspeitos, Márcia e Sandro, madrasta e pai da menina que já foi sepultada, entraram no tribunal em momentos diferentes e nunca se cruzaram ou falaram.
Segundo o CM, a mulher diz que ouviu os gritos de Valentina e que percebeu que ela estava gravemente ferida, mas que não chamou ninguém para vir em auxílio da pequena.
Forçada a esconder o corpo
Segundo a mulher, foi o marido, Sandro, quem tudo fez para que não fossem descobertos, e que até lhe bateu, para que ficasse calada. Mais, obrigou-a a vestir a menina com o pijama e com o casaco (as agressões terão ocorrido no banho) e depois foi também forçada a ajudar o marido a esconder o corpo.
Durante as buscas, Márcia recusou-se a entregar às autoridades as roupas da menina, tendo permanecido em casa enquanto o pai de Valentina era visto na rua.
Márcia foi ontem interrogada durante duas horas, no Tribunal de Leiria, e hoje, juntamente com o marido, já está no mesmo local à espera das medidas de coação.
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Texto: Marta Amorim
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