Os ataques na Guerra na Ucrânia persistem e o desespero intensifica-se no ar à maneira que as forças terrestres avançam e os bombardeamentos em várias cidades provocam graves danos. Vários militares russos, que foram capturados pelas tropas ucranianas, mostram-se arrependidos por terem participado na “operação militar especial” declarada pelo presidente russo, Vladimir Putin. A notícia é avançada pelo Mirror, que divulga uma série de vídeos partilhados pelos Serviços de Segurança da Ucrânia.
As imagens retratam o desespero dos militares, alguns com pouco mais de 19 anos, que se consideram "carne para canhão". Além disso, também se sentem enganados pelo próprio país que incentivou a invasão à Ucrânia. "Fomos enviados para a morte. Eles não levam nem 200! Eles próprios matam os feridos! Passou-se uma semana e ninguém sequer foi ao funeral”, confessou um soldado em lágrimas, enquanto falava ao telefone com a própria mãe, e pediu-lhe que esta se candidatasse à União das Mães da Rússia. No mesmo vídeo, o jovem revelou a preocupação sentida pelo destino da sua própria família e recomendou que os elementos familiares não contassem toda a verdade sobre a guerra na Ucrânia, com medo de não cair sob a repressão dos Serviços Secretos russos.
Já outro um membro das tropas russas, também detido pelos ucranianos, disse sentir-se atraiçoado pela Rússia. "Nós viemos para aqui para treinar. Fomos enganados e é por isso que aqui estou", desabafou e acrescentou: "Não queremos lutar, mas disseram-nos que éramos inimigos do estado e que, por isso, em tempo de guerra podemos levar um tiro".
Veja o arrepiante vídeo.
Vladimir Putin anunciou que a invasão das tropas russas à Ucrânia durará o tempo que for preciso para desmilitarizar o país vizinho, alegando que se o seu objetivo visa proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.
O ataque foi condenado pela comunidade internacional e a União Europeia. Já os Estados Unidos entregaram às forças ucranianas armas e munições, no valor de 240 milhões de dólares, e reforçaram as sanções para isolar ainda mais Moscovo.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais
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