Nacional
Tiroteio na discoteca Dock's

«Nada fazia prever uma coisa destas»

Ter, 05/02/2019 - 10:40

Tiroteio na discoteca Dock’s: «Se a PSP não tivesse intervindo podia ter havido um banho de sangue»

«Estava dentro da discoteca quando ouvi o primeiro tiro. Naquele momento, até achei que era da nossa máquina de serpentinas, porque aquilo dá um grande estalo. Quando ouvi o outro [tiro] percebi que alguma coisa não estava bem. Fui ver o que se passava e assisti a esta infeliz situação», começa por recordar ao nosso site Vítor Ferreira, proprietário da discoteca Dock’s, que estava no estabelecimento de diversão nocturna quando um jovem «começou aos tiros» no meio da pista, na madrugada do passado sábado, dia 2 de fevereiro .

O cliente, de 22 anos, que acabou por não acertar em ninguém, foi detido pela PSP que se encontrava a passar pelo local, por acaso, na hora do incidente. «Se a PSP não tivesse intervido podia ter havido um banho de sangue», garante o dono do estabelecimento situado na zona de Alcântara, em Lisboa. O suspeito esteve presente no Tribunal de Pequena Instância Criminal durante a manhã desta segunda-feira e ficou em liberdade enquanto o processo se desenrola. O arguido foi apenas acusado do crime de posse de arma proibida.

«Nada fazia prever uma coisa desta»

Vítor Ferreira esclarece que não houve nada no comportamento do jovem, durante a noite, que pudesse ter previsto o tiroteio. O proprietário, que foi apurar pormenores sobre o que se passou naquela madrugada junto dos seus sete seguranças, foi informado que o suspeito não era cliente habitual do estabelecimento e que apenas tentou, a meio da noite, entrar na zona VIP da discoteca. «Como não tinha pulseira» o acesso àquela área foi-lhe negado.

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