Em entrevista a Teresa Guilherme, Susana falou sobre os ciúmes que sentia de Cátia, as discussões com Marco e os planos para o futuro, que passam por ter uma relação estável com o pesteleiro.
Quando falei consigo e com a Cátia, ainda na Casa, percebi que ela estava conven cida que ia sair e a Susana que ia ficar. Era esse o seu feeling?
Era. Não sei porquê mas nesta segunda nomeação estive sempre tranquila, segura que ia ficar. Alguma coisa me dizia que ia continuar na Casa e por isso fiquei tão chocada. Fui apanhada de surpresa. Teve uma reação brusca com o Marco. Como se estivesse irritada com ele por ter sido expulsa. Ele tentou beijar-me e abraçar-me mas na minha cabeça só estava um facto: ele ia ficar com a Cátia na Casa, e que alguma coisa poderia acontecer entre eles, comigo cá fora.
A sua passagem pela Casa dos Segredos fica muito marcada pelas constantes discussões com o Marco…
O ciúme era muito, Teresa…
Mas porquê tanto ciúme que atingia muitas vezes proporções quase doentias?
Por causa da Cátia. Ela é uma pessoa muito dada e não gosto disso e fiz questão de lhe dizer várias vezes. A Cátia sabia que eu estava lá dentro com o Marco, devia respeitar a nossa relação e não andar sempre em cima dele como ela fazia.
Já se consciencializou de que esta aventura chegou ao fim para si?
Já. Na primeira noite que passei cá fora não consegui dormir. Foi muita informação ao mesmo tempo e, sobretudo, o que se falou de mim nas revistas deixou-me muito transtornada.
O êxito do programa faz com que as pessoas tenham curiosidade de saber tudo sobre a vida dos concorrentes. Sente que no seu caso, por ser stripper, houve uma tentativa de rebaixá-la?
Não gosto nada que as pessoas confundam ser stripper com ser prostituta. É verdade que já alguns homens me ofereceram muito dinheiro para me terem na cama com eles, mas nunca aceitei. Quando saio do clube, vou à minha vida e não entro nesses esquemas.
A diva da noite dá lugar de dia a uma mulher com uma vida pacata?
(Ri) (Ri) Superpacata. Não saio à noite para me divertir, não uso drogas, não fumo e não bebo álcool. Só trabalho na noite para ganhar o meu dinheiro e mais nada.
Na Casa falou várias vezes que a profissão de stripper não é tão bem paga quanto as pessoas julgam.
Já foi bem paga e se me perguntar, estou a pensar seriamente em largar o strip. Sinto-me cansada.
Perguntei-lhe num dos programas se estava cansada da noite ou se tinha medo que a noite se cansasse de si.
Da noite não, mas do strip, de me expor daquela maneira, estou cansada. Vejo-me mais na sala, nas mesas dos clientes a pagarem uma garrafa de champanhe e a termos uma boa conversa. A ser uma espécie de psicóloga para eles.
Agora que esteve fechada dois meses, todos os dias na televisão, tem noção que podem surgir propostas bastante tentadoras?
Para mim o dinheiro não compra tudo e estou decidida a não dançar mais.
Leia a entrevista completa na edição desta semana, já nas bancas.
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