Strauss-Kahn deverá ficar hoje livre das acusações de agressão sexual que lhe valeram a prisão no dia 14 de Maio, em Nova Iorque.
O testemunho apresentado pela alegada vítima, Nafissatou Diallo, foi considerado inconsistente: "A queixosa apresentou versões diferentes e inconsistentes dos acontecimentos que rodearam o alegado ataque, pelo que não podemos estar suficientemente certos do que aconteceu no dia 14 de Maio de 2011, nem da versão destes acontecimentos que a vítima relatará em tribunal", pode ler-se num comunicado apresentado ao tribunal pelo Ministério Público de Nova Iorque.
Apesar das acusações terem sido retiradas, ficou provado que a empregada de hotel e o ex-director do FMI tiveram relações sexuais. "As provas físicas, científicas e outras demonstram que a queixosa se envolveu num encontro sexual apressado com o acusado, mas não estabelecem de forma independente a pretensão de que o encontro foi forçado e não-consensual".
Resta agora saber se o juiz aceita o pedido do Ministério Público, mas o advogado de Nafissatou já veio dizer que pretende recorrer da decisão por considerar que se está "a negar o direito de uma mulher à justiça".
Siga a Nova Gente no Instagram
