Nacional
Simone De Oliveira

Entrevista de vida

Sex, 26/08/2011 - 17:49

Quando foi nossa capa, em 1977, Simone já passara pelo trauma que a tornou na mulher de armas que hoje amamos.

Mais de 30 anos depois de ter sido capa da nossa revista, muita coisa mudou na vida da cantora, mas não a sua garra. Em 1977, no rescaldo do 25 de Abril, Simone não tinha trabalho. Em 2011 é das poucas da sua geração no activo.

Que importância atribui à nossa revista, na sua vida, e na de outros artistas ao longo destes 35 anos?
A NOVA GENTE ajudou muita gente. Houve quem tivesse sabido aproveitar, e outros que não. O que tenho a dizer acerca da Imprensa é que, apesar de ter havido uma fase mais controversa na minha vida, este tipo de revistas têm ajudado a mostrar não só o nosso trabalho, mas também o que somos quando se tira a pintura. E quando se tira a pintura, é complicado. Só me incomodo quando este tipo de Imprensa se intromete de uma maneira feia e maldosa na vida e nos sentimentos das pessoas. Felizmente, acho que ainda não é o vosso caso. Porque, mesmo quando se pensa que nós “não lemos” ou não ligamos, nós lemos! E se for preciso até nos magoamos e choramos.

A que fase complicada da vida se referia agora?
Tive várias, aproximadamente uma por década (risos). Mas uma foi especialmente conturbada a nível público: como toda a gente sabe tive um romance com o Henrique Mendes, na época um homem casado. E chegou a haver uma reunião de ministros por causa disso.

Leia a entrevista completa na edição desta semana, já nas bancas.

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