Ivo Lucas é acusado de homicídio por negligência pela morte de Sara Carreira e pode ser condenado a três anos de prisão. O relatório da GNR ficou concluído no final de novembro e, de acordo com um jornal diário, o Ministério Público (MP) de Santarém avançou com a acusação no dia 3 de dezembro, dois dias antes de se assinalar um ano sobre o fatídico acidente na A1.
Além do jovem ator e cantor, que conduzia o carro da filha de Tony Carreira, a fadista Cristina Branco enfrenta a mesma acusação. Os outros dois condutores envolvidos no acidente estão acusados de condução perigosa e os quatro vão ainda responder por contraordenações de trânsito.
O Correio da Manhã descreve ao pormenor como foi o acidente. Tudo começa com Paulo Neves, de 54 anos, que conduzia um Volkswagen Passat. Este homem passou ao quilómetro 60 da A1, pelas 18h30, a uma velocidade entre os 28 e os 32 km/h e com "1,18g/l de álcoool no sangue".
O carro onde seguiam Cristina Branco e a filha, um Volvo V50, bateu-lhe por trás. Segundo o MP, a fadista "não reduziu a velocidade", estimada entre os 108km/h e os 114km/h e chocou com a traseira do carro. Os dois veículos ficaram na via e foi então que surgiu o Range Rover Evoque de Sara Carreira, com Ivo Lucas ao volante. "Conduzia de forma desatenta, não reduziu a velocidade, guinando para a esquerda sem evitar o embate" no carro da fadista, diz a acusação. O carro conduzido por Ivo Lucas capotou várias vezes, o que, segundo o MP, "foram causa direta da morte de Sara Carreira".
A seguir, Tiago Pacheco, que seguia a uma velocidade entre os 146km/h e os 155km/h "embateu na lateral direita" do carro onde ainda estavam o jovem cantor e Sara Carreira.
Agora, os quatro acusados podem requerer abertura de instrução, uma fase processual em que toda a acusação pode ser rebatida.
Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais
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