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Sara Carreira

Investigação à morte da filha de Tony Carreira está atrasada

Qui, 29/07/2021 - 10:35

A investigação ao acidente que matou Sara Carreira, no início de dezembro do ano passado, está atrasada. A GNR ainda nem sabe a que velocidade seguia o carro onde estava a filha de Tony Carreira.

Sara Carreira morreu no dia 5 de dezembro do ano passado, vítima de um acidente de viação na A1. Oito meses depois, o processo continua entregue à GNR, que pediu uma extensão do prazo para concluir a investigação ao desastre que vitimou a filha de Tony Carreira.

Há vários pormenores ainda sem resposta, entre eles a velocidade a que seguia o Range Rover Evoque conduzido por Ivo Lucas e os outros veículos envolvidos no acidente que tirou a vida a Sara Carreira. 

De acordo com o Correio da Manhã (CM), as autoridades não dão qualquer informação sobre a responsabilidade do acidente. Esta situação até já motivou um requerimento de aceleração processual ao Tribunal de Santarém. De acordo com o CM, após o pedido foi determinado pela procuradora Isabel Varajão um prazo de 120 dias para apresentar resultados. Esse limite termina dentro de duas semanas.

Condutor acusa mais do dobro da taxa de álcool permitida

Quando esse pedido de prorrogação foi feito, a procuradora questionou se já tinham sido ouvidas todas as testemunhas identificadas. A GNR respondeu que já tinha inquirido dois condutores – um deles Ivo Lucas. O acidente envolveu quatro carros, onde para além dos condutores havia também passageiros. Ivo, que conduzia o Ranger Rover, é o único arguido no processo em investigação. Isto apesar de um dos condutores envolvidos ter acusado uma taxa de alcoolemia de 1,35 g/l, superior ao permitido por lei e punível com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

O carro em que seguia Sara Carreira já foi alvo de perícias por parte da GNR, das seguradoras e, mais recentemente, até do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária. De acordo com o mesmo jornal, a família Carreira solicitou há vários meses a apreensão de todos os veículos envolvidos no acidente, mas esta pretensão foi negada pelo procuradora do Ministério Público que tutelo o inquérito. Os donos até podiam desfazer-se dos carros, mas dias depois a GNR voltou a solicitar novas perícias aos veículos.

Advogado de Tony Carreira acusa pressão

Em declarações ao mesmo jornal, o advogado da família Carreira associou este atraso por situações como o enfarte de que Tony Carreira foi vítima, há pouco mais de um mês. "Tem sido brutal (…) Estas situações de ansiedade, stress e tristeza provocam outros fenómenos como enfartes".

Texto: Tomás Cascão; Fotos: Reprodução Instagram

 

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