A inesperada morte de Sara Carreira, de 21 anos, que morreu a 5 de dezembro de 2020 num trágico acidente de viação na A1, chocou Portugal inteiro e deixou a família Carreira num profundo estado de dor. A GNR dá, finalmente, por concluída a investigação e o relatório final já foi remetido ao Ministério Público de Santarém há duas semanas. A informação é avançada por uma publicação diária.
Segundo o Correio da Manhã, o documento está “tecnicamente preciso e muito completo” e foi composto por um sargento e três guardas do Núcleo de Investigação Criminal a Acidentes de Viação da GNR de Santarém. Existem para já três pessoas a ser responsabilizadas por um despiste e duas colisões: Ivo Lucas, Cristina Branco e ainda um outro condutor que seguia na 3.ª viatura.
Primeiro, o condutor do Volkswagen Passat, que se despistou, entre os km 60 e 61 da Autoestrada do Norte (A1), sentido Norte-Sul, pelas 18h35 de 5 de dezembro de 2020. Segue-se a fadista Cristina Branco, que chocou o Volvo V50 onde seguia com a filha na traseira dessa viatura. E, por fim, Ivo Lucas, namorado de Sara Carreira que conduzia um Range Rover Evoque.
Segundo a investigação, a videovigilância da A1, bem como a análise técnica à centralina (cérebro eletrónico) do jipe onde seguia Sara Carreira, apontam para velocidade excessiva – desadequada às condições do piso, uma vez que chovia torrencialmente - e à má iluminação daquele troço da A1. Recorde-se que Ivo Lucas é, neste momento, o único arguido do processo.
Em causa poderão estar crimes de homicídio por negligência, condução perigosa e contraordenações por velocidade excessiva.
O Correio da Manhã noticia ainda que o anúncio da decisão do Ministério Público, se avança com a acusação ou apenas arquiva o inquérito, está apontada para 5 de dezembro. A mesma data que assinala um ano após a morte da filha de Tony Carreira.
Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais
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