Sandra Felgueiras chegou à TVI e deixou um aviso aos políticos que ficaram felizes com o final do seu programa de investigação. “Agora podem voltar a ter receio porque esse jornalismo regressa em força”.
É uma das jornalistas mais prestigiadas no meio e promete não dar tréguas à Justiça. Numa entrevista intimista à NOVA GENTE, a repórter de 45 anos recordou ainda a infância e a juventude e mostrou o outro lado que poucos conhecem.

Como foi a sua infância?

Extraordinária, tive o privilégio de ter crescido numa família de classe média no interior do País, em Felgueiras. A minha mãe era professora, o meu pai advogado, vivíamos muito próximos da minha avó, portanto, eu fui criada entre a casa dos meus pais e a casa da minha avó. Aprendi a ler e escrever com a minha avó, que era professora primária, e tive uma infância ótima no meio do campo, a correr no meio das hortaliças, com os pintainhos. Foi uma infância rural, mas toda ela muito plena e muito feliz.

Quem era o tio Toneca e que importância teve no seu crescimento?

Vital, foi uma das minhas referências, das melhores pessoas que conheci na vida. Ainda hoje me custa muito falar sobre a morte do meu tio Toneca, porque ele era meu padrinho, e quando eu penso em pessoas boas, penso nele. E quando tenho um dia mais triste, olho para o céu à noite, para a estrela mais brilhante e é ele, e sei que ele está sempre lá para mim.

Leia o resto desta entrevista na edição da NOVA GENTE, que está nas bancas.

Texto: Inês Cordeiro; Fotos: Arquivo Impala e Tito Calado

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