O Big Brother 2020 estreou-se este domingo, 26 de abril, na TVI, mas nem todos foram aqueles que apreciaram o regresso do reality show que marcou Portugal há 20 anos.
Salvador Martinha foi uma das pessoas que fez questão de prestar a sua opinião publicamente e, sem papas na língua, critica a escolha do leque de concorrentes.
«A TVI tinha aqui uma oportunidade de espetar 18 pessoas numa casa que tivessem algum relevo, mas não… O programa, apesar de ser em 2020, eu senti que é um programa moderno para 2005, porque foi mais do mesmo… O pastor com sotaque, a vendedora ambulante que é analfabeta…», começa por dizer num vídeo publicado no Instagram.
«A insistência numa portugalidade que menoriza os portugueses, ou seja, o português já não é o pastelinho de bacalhau, há outros exemplos melhores e por que é que temos de meter 18 brolhos como se isso representasse o País. Isto não representa o País…»
O «bullying» constante
Para Salvador Martinha, o BB Zoom «deveria chamar-se de BB Bullying» e explica porquê. «O bullie, muitas vezes, não é aquele que está no centro do problema, é o gajo que está a ver e que se está a deleitar com o problema. E é isto que a TVI fez… meteu 18 brolhos numa casa e fica à espera que eles se espetem.»
O humorista termina com duas questões: «Nesta altura a TVI devia ter aberto uma exceção… E por que não pôr 18 pessoas interessantes na casa? Por que é que os portugueses são sempre tão mal representados?»
Texto: Filipa Rosa; Fotos: Reprodução Instagram e TVI
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