Nacional
Rosinha

Revela em lágrimas que atuou no dia a seguir à morte do pai: “Não podia fazer mais”

Sáb, 12/06/2021 - 17:30

Rosinha desabou em lágrimas ao recordar a morte do pai no “Conta-me”, da TVI. A cantora desabafou sobre como foi dar um concerto no dia a seguir à morte do progenitor e como lidou com a dor.

Rosinha emocionou-se ao falar sobre a morte do pai no “Conta-me” deste sábado, 12 de junho, e recordou a doença do progenitor. 

A artista estava nos Açores quando soube por telefone que o pai tinha morrido, vítima de uma doença hepática e renal. “Eu já sabia o que era”, começou por contar.  Tinha acabado de atuar na cidade da Ribeira Grande, na ilha de São Miguel e prepara-se para rumar à Terceira, uma ilha vizinha, para dar outro concerto. A decisão estava nas suas mãos: ficar, atuar e cumprir o acordado ou retornar automaticamente para junto da família e fazer o luto. 

Para Rosinha, não foi uma decisão fácil. Com as lágrimas nos olhos, a cantora revelou à anfitriã do formato “Conta-me”, da TVI, que resolveu fazer na mesma o espetáculo, programado para o dia a seguir à morte do pai. “Não valia a pena ir. O meu pai estava lá, já tinha morrido. Não podia fazer mais.  No dia seguinte é que percebi como é que consegui fazer [o concerto]. Eu não tinha visto o meu pai morto, porque depois eu já não ia conseguir. Pensei assim: Não posso salvar o meu pai (…)”, confidenciou, emocionada.  

A cantora de música popular fez o concerto em “piloto automático” e não se recorda desse dia. “Do dia anterior lembro-me de alguns pormenores. Desse dia não sei nada (…) a minha preocupação nesse dia era a minha mãe”, confessou a Maria Cerqueira Gomes

O pai de Rosinha lutava há largos anos contra um conjunto de várias patologias. “Era uma doença hepática, depois passou para renal, depois passou para o pâncreas, não era nada oncológico, mas foi deteriorando todos os órgãos”, revelou, acrescentando: “A doença hepática foram uns aninhos, não sei precisar quantos. Era uma doença controlada, mas ia evoluindo… até que chegou ao ponto de ele ficar acamado e começar a deteriorar-se fisicamente. Meu pai tinha buracos enormes da cintura até aos pés, que purgavam líquidos com um cheiro insuportável e tinha dores todo o dia e toda a noite. Ele passava 24 horas a gritar. Ela ia para o hospital e voltava, ia e voltava”. 

A trágica morte do pai marcou em “todo os aspetos” a vida da artista. 

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Reprodução TVI e redes sociais 

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