Nacional
Rosa Veloso

Jornalista da RTP avança com ação judicial contra Diretor da Informação

Ter, 29/12/2020 - 19:40

Rosa Veloso foi retirada do cargo de coordenadora da redação da RTP em outubro passado. Nesse sentido, a jornalista da RTP avança com uma ação judicial contra o Diretor da Informação e a própria estação pública, de forma a que os seus direitos de personalidade sejam restaurados.

Rosa Veloso quer levar a RTP a tribunal. A jornalista vai avançar com uma ação judicial contra o seu Diretor de Informação, António José Teixeira, e a própria estação pública, depois de lhe ter sido tirado o cargo de coordenadora da redação sem aparente justificação. 
 
A jornalista foi coordenadora da redação da RTP no Algarve entre 2015 e outubro passado, depois de dez anos como correspondente da estação em Madrid, Espanha. Agora, exige a restauração dos seus direitos de personalidade. A medida foi tomada pelo responsável na sequência da abertura de um inquérito interno devido a queixas de elementos da delegação em questão contra Rosa Veloso.
 
Apesar de nada ter chegado a ser provado e de o processo ter sido arquivado, António José Teixeira retirou o pelouro da coordenação à jornalista e enviou-a para a redação da RTP em Lisboa. E sem lhe dizer que funções iria exercer, salienta o Correio da Manhã, que avança a notícia na edição desta terça-feira.
 

Jornalista da RTP encontra-se de baixa 

 
Rosa Veloso recusou mudar-se do Algarve para a capital e encontra-se de baixa. Citado pelo mesmo diário, o advogado da jornalista, Rui Esperança, diz que a sua cliente "entendeu que está a ser prejudicada quantos aos seus direitos enquanto trabalhadora" e que "está a ser objeto de um tratamento discriminatório, com impacto na sua vida profissional e pessoal".
 
Rosa Veloso "tentou vários vezes contactar com o seu superior hierárquico e com a administração, em vão”, refere ainda o causídico, acrescentando que a jornalista exige uma indemnização por danos morais de 10 mil euros e uma sanção pecuniária por cada dia de atraso no cumprimento da sentença. O caso começa a ser julgado, em janeiro próximo, no Tribunal de Faro. 
 
Texto: Dúlio Silva; Fotos: Arquivo Impala

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