Júlia Grilo, irmã da vítima e atual gestora da empresa do triatleta, revelou no programa da SIC Linha Aberta que Rosa Grilo, acusada de ter matado o triatleta com a ajuda do amante António Joaquim, voltou atrás na palavra e que quer retirar-lhe a guarda do sobrinho.
«Ela, no início, entregou-me o menino. Mais tarde, disse que a guarda era partilhada com o pai dela», esclareceu Júlia.
A irmã de Luís Grilo explicou que o menor está a ser acompanhado por um psicólogo e um pedopsiquiatra. «Há dias em que dá dois passos atrás, mas vai caminhando».
«Fui muito enganada. Sempre meti as mãos no fogo por ela, mas agora não tenho dúvidas de que [Rosa Grilo] tem alguma coisa a ver com a morte do meu irmão», acrescentou Júlia.
«A minha preocupação não é outra que não o meu filho»
Rosa Grilo encontra-se detida na Cadeia de Tires enquanto espera julgamento. No entanto, a viúva diz-se inocente. Desde que lhe foi aplicada a medida de coação mais gravosa – prisão preventiva – a arguida tem enviado várias cartas ao Correio da Manhã, nas quais dá a sua versão dos acontecimentos.
Num texto, destinado ao antigo inspetor da Polícia Judiciária, Moita Flores, Rosa Grilo volta a criticar as forças policiais portuguesas, recordando o momento em que foi detida em frente do filho. «O que pretendia saber era: num mandado de captura perfeitamente legal com as tais boas práticas e preocupações das autoridades, se é recorrente insultarem os filhos ou insultaram os pais à frente dos filhos», garante a mulher suspeita de ter matado o triatleta a tiro.
Leia as restantes declarações de Rosa Grilo em www.impala.pt
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