O ex-procurador de Justiça do Bronx, em Nova Iorque, lançou a dúvida sobre se Renato Seabra terá tido o aconselhamento legal indicado durante as primeiras horas de interrogatório. Segundo Tony Castro "Bastaria uma simples chamada telefónica de um advogado legalmente constituído defensor do alegado homicida para a polícia, logo após a sua detenção, para parar imediatamente o interrogatório. Assim todos os seus direitos eram salvaguardados perante a lei".
A família já se mostrou chocada com as afirmações do ex-procurador e não quer acreditar que não tenha sido prestado todo o apoio previsto legalmente.
Entretanto, sabe-se agora que, segundo o relatório da polícia, Carlos Castro terá morrido com a primeira pancada na cabeça. Terá sido este, aliás, o motivo pelo qual o jovem foi acusado de homicídio em segundo grau. Se tivesse sido provado que os actos de tortura tinham sido executados com o cronista ainda vivo, a acusação seria muito provavelmente de homicídio em primeiro grau (a forma mais grave).
Renato poderá ser assim também acusado de profanação de cadáver.
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