Os advogados de Renato Seabra vão tentar convencer o Grande Júri que o modelo foi manipulado por Carlos Castro, que lhe terá prometido uma carreira internacional na área da moda.
“Era lógico que assim fosse. Obviamente que o crime foi cometido e o Renato não se vai livrar da culpa, mas os advogados vão tentar convencer os jurados que ele foi aliciado pelo Carlos Castro e, assim, tentar reduzir a pena”, explica o advogado Bruno Martin à NOVA GENTE.
David Touger, o causídico americano contratado pela família do homicida, vai alegar que os momentos de intimidade entre Renato e Carlos Castro eram impostos ao jovem, como cobrança destas viagens cheias de luxo e contactos no mundo da moda. A defesa vai acrescentar ainda que o jovem manequim, de apenas 21 anos, se sentiu vítima de um engodo e refém de pressão psicológica, provocando-lhe um conflito interior que o levou a matar Castro, de 65 anos, de forma brutal.
Para Bruno Martin, esta estratégia pode servir para o jovem evitar a prisão perpétua: “Se o júri ficar convencido, ele pode cumprir apenas 25 anos, mas duvido que os cumpra em Portugal.”
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