Este sábado, 2 de maio, a SIC voltou a emitir o Alta Definição com Quim Barreiros. A primeira vez que este programa foi transmitido foi em fevereiro de 2019, mas o canal de Paço de Arcos repete agora uma das entrevistas mais emotivas do cantor popular.
A Daniel Oliveira, Quim Barreiros recordou uma carreira de sucessos imparáveis. A conversa foi dominada por momentos divertidos, mas o popular cantor não deixou de mostrar o seu lado mais emotivo, especialmente quando recordou a mãe, Margarida, que morreu quando o artista tinha apenas 15 anos.
«Penso nela todos os dias. No meu sogro, no meu sobrinho, que faleceu com 28 anos, e nos familiares mais íntimos, nos meus amigos que partiram cedo na Guerra dos Ultramar...», afirmou Quim Barreiros, de lágrimas nos olhos, frisando que «era o menino da mãe». «Era ela que me defendia. Havia duas raparigas [as irmãs Manuela e Rosa], que eram mais do meu pai [Francisco]. A minha mãe estava muito ligada e mim e eu a ela», acrescentou.
Aos 71 anos, o cantor contou ainda que é no cemitério de Vila Praia de Âncora, onde a mãe está sepultada, que mata saudades. «Vou ao cemitério vê-los. Fico bem. De vez em quando vou ao cemitério sozinho. Eu e Deus. Falo com eles. Saio de lá e até sou outro homem. Às vezes digo-lhes 'até já'. Também irei para lá, para ao pé deles», desabafa.
A falta do sogro
Além da mãe, é o sogro que mais «falta faz à mesa», admite ainda o intérprete de sucessos como A Cabritinha e A Garagem da Vizinha. «Ele viveu mais tempo comigo do que o meu pai. [A morte dele] Foi um choque forte», recordou.
Apesar de admitir que na sua vida não ficou nada por dizer, Quim Barreiros confessa que há atitudes das quais se arrepende, como por exemplo não ter cumprido o último desejo do sogro.
O cantor popular falou ainda do pai, que celebrou 101 anos no passado dia 14 de fevereiro.
Fotos: arquivo Impala
Pontos de Venda das Nossas Revistas
Siga a Nova Gente no Instagram
