A posição do meu olhar encaixa-se perfeitamente na do dela, apesar da nossa diferença de tamanhos. É que estamos deitadas na caminha dela.
As suas mãozinhas acariciam o meu rosto, a sua respiração está em perfeito compasso com a minha e sou inundada por aquela sensação que só uma mãe conhece: a certeza inebriante de que, naquele momento, sou tudo na sua vida.
Lembrei-me de quando ouvia o coraçãozinho dela dentro da minha barriga e ficava a imaginar como ela seria: loira ou morena? De olhos castanhos ou claros? E ela veio ao mundo exatamente como deveria vir. O meu milagre particular.
Ela coloca os bracinhos ao redor do meu pescoço e pergunta: «Mãe, ficas mais um bocadinho comigo?»
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