Nacional
Paulo Gonçalves

A dor e as lágrimas da família no velório do piloto que morreu no Dakar

Sex, 24/01/2020 - 12:15

A família de Paulo Gonçalves e mais de uma centena de populares estavam à porta da igreja de Gemeses, em Esposende, quando esta abriu às 16h00 de quinta-feira, dia 23 de janeiro, para iniciar o velório do piloto

Paulo Gonçalves morreu no dia 12 de janeiro, mas só esta quinta-feira, dia 23 de janeiro, é que a família e os amigos puderam velar o corpo. Mais de uma centena de populares estava à porta da igreja de Gemeses, em Esposende, quando esta abriu às 16h00 de quinta-feira, dia 23 de janeiro, para iniciar o velório do piloto.

O corpo foi escoltado por centenas de motards desde o aeroporto até Esposende, onde outros tantos o esperavam, esta quinta-feira. O cortejo fúnebre seguiria para Gemeses, para o corpo do motard, vindo da Arábia Saudita, ser preparado.

Na praça do município foi realizado um minuto de silêncio por parte de largas centenas de pessoas que ali se juntaram.

Motards respeitam a família

A família de Paulo Gonçalves chegou à igreja de Gemeses por volta das 15h, meia hora antes do malogrado piloto. Os familiares tinham pedido privacidade nestes momentos difíceis, pelo que as largas centenas de motards que homenagearam Paulo Gonçalves durante a manhã respeitaram o solicitado e já não compareceram à tarde.

A igreja esteve aberta «até à hora em que houver pessoas a visitar», conforme disse à Lusa fonte da funerária, citada pela Portal de Notícias Impala. Reabriu sexta-feira por volta das 8h00. O funeral realiza-se às 16h00 desta sexta-feira, dia 24 de janeiro.

O piloto foi vítima de um acidente no Rally Dakar, a 12 de janeiro. Paulo tinha 40 anos e morreu na sequência de uma queda sofrida ao quilómetro 273 da sétima de 12 etapas do Dakar de todo-o-terreno, cuja 42.ª edição se disputou na Arábia Saudita.

Texto: Marta Amorim; Fotos: João Manuel Ribeiro

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