«Tenho uma filha de nove anos. Estive com a mãe dela durante 14. Não posso dizer que éramos o casal perfeito, porque isso não existe, mas desde que a S. nasceu, que a nossa relação piorou.
Não senti que todo o amor que existia durante a gestação tenha acontecido quando a nossa filha nasceu. Óbvio ela que a amava. Óbvio que a punha à frente de tudo, mas… Não acho que fosse uma mãe meiga e carinhosa tal como uma criança precisa.
Era eu que lhe dizia para ser meiguinha com a menina. Era eu que pedia para que fosse ter com a menina e brincasse um pouco com ela. Ela não fazia nada de programas entre mãe e filha. E isso deixava-me triste.
No trabalho ouvia as minhas colegas a falarem dos filhos de uma forma que nunca ouvi a minha ex-mulher falar da filha dela. Isso foi-me afastando. Isso, entre outras coisas, foram-me desgastando. E, claro está, foram arrefecendo a relação.
Não sou daqueles homens que pensam que a meiguice é mais da mulher do que do homem. E muito menos acho que a educação seja sempre mais presente da parte de uma mãe do que de um pai. Para mim, estamos em pé de igualdade.»
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