Nacional
Olavo Bilac

O percurso. A mudança de visual e a carreira a solo

Qui, 14/02/2019 - 21:06

Olavo Bilac recordou todo o seu percurso, a sua mudança de visual e falou ainda sobre o seu projeto a solo.

Nunca sonhou ser cantor mas conquistou o sucesso na música no início dos anos 90 com as bandas Santos e Pecadores e Resistência. Tudo começou por uma brincadeira que acabou, mais tarde, por se tornar uma referência nacional. A sua voz é inconfundível e reconhece-se em qualquer parte do mundo. Já sabe de quem falamos?

O artista estreou-se a solo em 2014 e chega agora com uma nova música: «Estou aqui». E foi isso mesmo que aconteceu esta quinta-feira, dia 14 de fevereiro. A redação dos sites do grupo Impala foi surpreendido com a presença de Olavo Bilac que, a propósito do dia dos namorados, ofereceu uma rosa a cada mulher.

Em entrevista exclusiva ao nosso site, o cantor recorda o percurso na música, fala da mudança de visual e ainda do seu projecto a solo.

Entrevista

Vinte e cinco anos de carreira. Uma vida repleta de música, trabalho e dedicação. São memórias que ficam para sempre?

Sim. Muitas aventuras, muitas estradas, muitos amigos, muitas histórias também. Mas acho que trago uma fortuna de canções que já fazem parte do espólio da música portuguesa. 

Foi nos anos 90 que ficou conhecido com a banda 'Santos e Pecadores'. Como é que esta banda surgiu? 

Surgiu como qualquer banda. O sonho de jovens de quererem tocar instrumentos, de quererem fazer música numa garagem em Cascais e foi só isso. O gosto pela música e nunca foi pensado em fazermos carreira. 

Deste nome, era um dos Santos ou um dos pecadores?

Santos e Pecadores somos todos um bocadinho. Se fôssemos todos santos era uma chatice. Tem que haver alguns pecadores. 

Como é que um cantor que canta alto e bom som «Não Voltarei a ser Fiel» é para muitos considerado um cantor romântico? 

O ser humano é curioso. As mulheres gostam mais dos bandidos e os bons ficam sempre um bocado ultrapassados. E acaba por ser também uma verdade. Quando uma pessoa é jovem, é a idade da descoberta e é quando isso acontece. Por isso, o facto das pessoas se reverem lá é normal. Todos nós passamos por isso. Escondemos porque temos medo de falar sobre isso mas realmente acontece.

Veja as restantes perguntas no vídeo.

Texto: Márcia Alves; Fotos: José Manuel Marques

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