Nacional
O Preço Certo

Programa é alvo de queixa devido a polémico vestido de Lenka: "Agredida"

Sáb, 02/07/2022 - 10:00

Lenka da Silva, uma das assistentes de "O Preço Certo", da RTP, usou um vestido que causou polémica. Agora, uma espetadora fez uma uma queixa à ERC sobre o programa de Fernando Mendes.

O vestido que Lenka da Silva usou numa das emissões de "O Preço Certo", da RTP1, há cerca de um ano, volta a dar que falar e desta vez a queixa chegou mesmo à ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social).

A primeira a insurgir-se contra o vestido usado pela assistente de Fernando Mendes foi a jornalista Fernanda Câncio“É espantoso como é que a televisão pública continua a usar mulheres como adereços desta forma repugnante. Não há obrigações de cumprir os mínimos em termos de respeito pelos princípios constitucionais e pelos planos para a igualdade?”, questionou na altura. Perante estas afirmações, Lenka da Silva reagiu: “Ninguém me obriga a nada, isso é ridículo. Eu trabalho com uma equipa maravilhosa, todos temos possibilidade de dizer o que gostamos e não gostamos”.

Mas agora, noticia o Correio da Manhã, o assunto chegou à ERC através da queixa de uma telespectadora, que acusava o programa de usar "uma imagem de nudez" para "captar audiências". A mesma mulher referiu que se sentiu "agredida psicologicamente e insultada enquanto mulher" após ver uma figura de "uma mulher completamente 'objetificada' [referindo-se a Lenka] a vender uma imagem de nudez como produto sexual visual para o público masculino".

A ERC contactou a RTP e a estação pública afirmou que os vestidos “ainda que muito reveladores do corpo feminino, não configuram uma situação de nudez. Não se crê ainda que representem uma ofensa à dignidade das mulheres, desde logo, porque as próprias assistentes terão participado no processo de escolha do guarda-roupa, que refletirá, por isso, o seu gosto e vontade”. Depois de analisado o assunto, esta entidade optou por arquivar a queixa, alegando não ter sido violada “a ética de antena, nem ultrapassados os limites à liberdade de programação”.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Impala e Reprodução redes sociais

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