Judite Sousa apresentou esta quinta-feira o seu novo livro, Político Esfaqueado ou é Morto ou é Eleito, sobre Jair Bolsonaro, presidente empossado do Brasil. No rescaldo do evento, a jornalista da TVI tem vindo a publicar na sua página de Instagram várias fotos com as pessoas presentes no momento especial.

Numa delas, mostra-se com três mulheres. «Mãe, irmã e a senhora cá de casa», escreveu.

«A senhora cá de casa», é, de facto, a empregada doméstica da jornalista e chama-se Rosa. A forma como Judite se referiu à mulher gerou polémica nas redes sociais. Rosa, de nacionalidade angolana, trabalha e vive com a jornalista da TVI há mais de 15 anos e quem as conhece, afiança que «a senhora lá de casa», é tratada como família, como aliás, Judite Sousa refere no polémico post.

Este domingo, dia 6, Judite defendeu-se das críticas de racismo ao publicar uma foto com Rosa. «A senhora que toma conta de mim há quase 20 anos. Que me ajudou a criar o meu saudoso filho. A minha mãe chama-se Isabel. A minha irmã chama-se Isabel e a Rosa é a minha Rosa».

Rosa, que chorou a morte do filho da jornalista ao seu lado, passou os melhores e os piores momentos ao lado de Judite. Viveu a mudança de casa, o divórcio de Judite e Fernando Seara, a mudança da RTP para a TVI.

No bairro onde vivem, é normal Rosa prometer livros autografados pela jornalista. Tinha lugar reservado na primeira fila no dia da apresentação do livro sobre Bolsonaro e foi Judite que insistiu que se juntasse à mãe e irmã para a fotografia que gerou a controvérsia.

A definição de «senhora lá de casa» foi usada por Judite uma vez que Rosa passa mais tempo na habitação do que a própria pivô. Entre viagens de trabalho e o cargo que desempenha na TVI, o tempo que passa em casa é bastante reduzido.

Texto: Marta Amorim; Fotos: Fotos: Reprodução Instagram e Impala

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