Bruno de Carvalho concedeu a primeira grande entrevista, à Tribuna Expresso, um ano depois de ter sido destituído da presidência do Sporting. Entre muitos assuntos do foro profissional, BdC foi também questionado sobre a sua vida pessoal e não se escusou a responder.
Questionado sobre se estaria ou não agarrado ao poder, o ex-líder leonino afirma que «por ter sido ex-presidente do Sporting» foi impedido de «ter a possibilidade de dar sustento» às filhas.
«Temos medo de represálias»
O ex-presidente do Sporting diz ter vivido das suas poupanças durante um ano, assumindo que já acabaram e que agora tem sido difícil reabastecê-las. «As pessoas não me dão emprego», começou por dizer.
«Dizem isto: ‘Não lhe dou emprego e não é pelo seu valor, porque sabemos perfeitamente que você a nível de trabalho não há igual, mas temos medo de represálias.’ Isto não tem nada a ver com estar agarrado ao Sporting. Mas uma coisa é sair e continuar a minha vida. Outra coisa é esta perseguição que é feita, metaforicamente falando, pela procuradora Cândida Vilar e pelos atuais órgãos sociais do Sporting a um cidadão cuja única coisa que fez foi chegar ao Sporting e trazer dinheiro, glória, títulos, sócios, um pavilhão, e isto irrita-os solenemente. Porque se nós fossemos para eleições, eu ganhava.», sublinha Bruno de Carvalho.
Bruno de Carvalho é pai de três filhas. Ana Catarina, nascida em 2003 de uma relação com Irina Yankovich, cidadã bielorrussa com quem teve uma relação durante cinco anos. A mãe perdeu a custódia da filha para Bruno, mantendo uma relação à distância com a filha.
Em 2015, nasceu Diana do casamento com Cláudia Gomes. A mais nova, Leonor nasceu em 2018 fruto do casamento com Joana Ornelas. O casamento terminou em dezembro do mesmo ano.
Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução Instagram
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