Artigo de opinião

Por Dr. Tomás Barbosa, Nutricionista

A celulite afeta o tecido conjuntivo que rodeia as células de gordura debaixo da pele, o que por sua vez provoca alterações da circulação, mais propriamente da microcirculação, e, por consequência desta deficiência de irrigação dos capilares e dos pequenos vasos, provoca um aumento do tecido fibroso. Quando este tecido conjuntivo fica com lassidão, o tecido adiposo tem tendência para ficar saliente e causa o aparecimento de ondulações na pele.

Celulite é o nome normalmente dado a esta alteração, mas as designações lipodistrofia ou hidrolipodistrofia são mais corretas.

A celulite é um problema estético, e não propriamente uma doença. Dependendo do seu grau a celulite pode passar a ser uma condição clínica quando apresenta níveis de dor aumentados e quando já há um comprometimento razoável da circulação nos locais afetados.

São vários os fatores que podem conduzir à celulite, principalmente o estilo de vida, a alimentação, o tabaco, o sedentarismo, alterações hormonais, diminuição da circulação em geral e da drenagem linfática.

É possível tornar mais difícil a instalação da celulite levando uma vida mais saudável, com uma alimentação equilibrada, exercício físico regular e continuado, boa ingestão de água, evitar o tabaco e o álcool, e massajando regularmente as áreas mais críticas, como o abdómen, ancas, coxas e joelhos para estimular a circulação e a drenagem linfática.

O método da “lipoaspiração” não-invasiva elimina o excesso de gordura corporal localizada, em qualquer zona e no local exato. Os resultados podem ser otimizados com técnicas de ativação muscular, associando a pressoterapia com a eletroestimulação, conjugadas com termoterapia, infra-vermelhos e ultrassons.

Os cremes anticelulíticos não curam e não chegam, apenas ajudam a nível de prevenção.

É necessária uma avaliação profissional para conhecer as causas e resolver o problema.

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Texto: Dr. Tomás Barbosa – Nutricionista da Clínica do Tempo®

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