Artigo de opinião
Por Dr. Tomás Barbosa, Nutricionista
Se o seu filho nascer com mais de 4,5 kg tem grandes possibilidades de se tornar um adulto obeso. O mesmo pode vir a acontecer se tiver menos de 2,5 kg, pois a mãe fará tudo para engordá-lo no mais curto espaço de tempo recorrendo a uma alimentação hiperproteica.
Como o seu processo de combustão calórica não estava habituado a tanta abundância, não consegue gastar os excessos de energia e tornar-se-á uma criança obesa.
Cuidado, pois por cada 100 gramas de peso corporal ganho na primeira semana de vida, o risco de obesidade na idade adulta aumenta 10%.
Também importa reter a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) do leite materno até ao sexto mês, já que a obesidade é 30% menos comum entre as crianças alimentadas dessa forma.
À medida que vão crescendo, e quando deixam de ser bebés, acentuam-se os fatores que mais contribuem para a obesidade, como hábitos alimentares errados e pouco ou nenhum exercício físico.
Os filhos copiam os pais nos bons exemplos, mas ainda mais nos maus.
Se os pais começassem por ser eles próprios a adotar hábitos alimentares mais saudáveis, se transmitissem e explicassem aos seus filhos os inegáveis benefícios de uma educação alimentar e comportamental, então, naturalmente e por imitação, as crianças assimilariam mais facilmente os padrões de uma vida saudável.
Porque por vezes falta orientação e motivação nesse sentido, consultar o seu nutricionista é a melhor ajuda para conceber um programa familiar de tratamentos, personalizado para os filhos e também para os pais. Devem ser estes últimos os grandes obreiros da mudança, pois geralmente também são os principais culpados da obesidade na família.
Dentro e fora de casa, devemos fazer tudo para que as novas gerações tenham uma maior esperança de vida que a nossa, a bem da humanidade.
Tire as suas dúvidas
Sabia que pode tirar as suas dúvidas sem se quer sair do sofá? Pois, é verdade. Através do e-mail [email protected] poderá ter a resposta que precisa para o seu estado de saúde.
O tempo de resposta ao mesmo vai depender do volume das mensagens recebidas dos leitores.
Texto: Dr. Tomás Barbosa – Nutricionista da Clínica do Tempo®
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