Nacional
Núria e Dália Madruga

Choram a morte do pai

Sáb, 14/11/2020 - 10:21

Núria e Dália Madruga estão de luto. Constantino Silva, o pai, morreu aos 66 anos

Núria Dália Madruga estão a passar por uma fase delicada. Constantino Silva, o pai, de 66 anos, morreu, vítima de cancro. A informação foi avançada na noite desta sexta-feira, dia 13 de novembro, nas redes sociais por conterrâneos da zona de Vila Franca de Xira e Samora Correia – de onde a família é natural-, e mais tarde confirmada pelas filhas.

“Pai, serás sempre o meu herói”, escreveu Núria Madruga na sua página oficial de Instagram. Já Dália, partilhou um longo texto na manhã desta sábado, onde desabafa sobre a luta que o pai enfrentou, destacando ainda a sua garra e força para vencer.

Leia o texto na íntegra:

“Pai

Não te digo adeus, nunca gostei dessa palavra, é demasiado encerrada em si própria. Prefiro dizer-te até já e garantir-te que aprendi contigo que por maior que seja a provação, depende de nós ultrapassa-la.

Aos 50 quando tiveste o primeiro cancro, fiquei a admirar-te ainda mais, foi tão fácil, apesar daquela conversa dos médicos, do cenário negro que traçavam, tu conseguiste mostrar que nada é impossível e apesar de algumas coisinhas saíste vencedor. Como saíste agora, para nós és um campeão, lutaste de frente, nunca viraste a cara, mesmo quando parecia que estávamos a entrar nos minutos de descontos a perder, tu davas sempre a volta ao resultado. Ganhavas sempre!

Meu primeiro amor, meu grande benfiquista, um avô extraordinário, apaixonado pelos netos, babado até mais não, o colo de avô que queríamos que os nossos filhos tivessem até serem adultos, podia dizer que perderam um pilar, prefiro pensar no que ganharam por terem podido ter um avô como tu.

Tu, meu pai, meu amigo, meu confidente, aquele que mais se ria das minhas piadas tontas, que sempre me apoiou mesmo quando não concordava, nunca nos puseste amarras, mas sempre soubemos que tínhamos chão onde cair, tu eras o chão. Agora és o céu.

Amo-te daqui até ao céu nunca fez tanto sentido.

Amo-te pai!!! Amo-te!!!

19-09-1954 – 13-11-2020”

Perante a partilha, amigos e fãs das atrizes fizeram questão de deixam uma palavra de apoio. “Beijinho”, escreveu Cristina Ferreira. “Um abraço bem apertado”, comentou Nuno Eiró. Já Sílvia Alberto disse: “Um grande beijinho querida Dália”. “Beijo de paz”, acrescentou Carla Andrino.

Texto: Márcia Alves

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