Nuno Markl juntou mais um episódio à coleção que momentos caricatos que já viveu. Desta vez, envolveu quatro ratazanas. Tudo aconteceu quando o humorista chegou a casa, depois de uns dias de férias, e se deparou com «a porta que liga a sala das máquinas à cave roída generosamente» e «serradura espalhada por todo o lado».

Markl acabou por descobrir que não foi «um ratito» que se ocupou do seu lar, mas sim quatro ratazanas, que «viveram uma semana fechadas na sala das máquinas de lavar» e «efetuaram destruição a vários níveis: desde roerem tudo o que apanharam até inundarem a sala - onde as cadelas passam parte do dia - de perigosa urina e fezes». «Foi um pequeno grande apocalipse roedor que ontem me obrigou a transformar o pátio neste caos de objetos contaminados que, na sua maioria, terão hoje [2 de agosto] de ser deitados fora», afirma, mostrando uma fotografia que reproduzimos na galeria acima.

Antevendo críticas quanto à sua postura de defesa dos animais, Nuno Markl deixou explicado que os adora e que os ratos «não são excepção». «Acho-os carismáticos e cómicos», garante. Mas, avisa, são também perigosos. «Antes que apareça aqui um tolo a berrar 'ah, és contra as touradas mas com os ratos já não te importas', deixem-me explicar: aqui está em causa a saúde não só de outros animais - a Flor e a Chiclete - mas também de pessoas - como eu ou o meu filho. A urina dos ratos é um viveiro de bactérias capazes de provocar a leptospirose, uma doença gravíssima que mata sem dó nem piedade. Percebem a diferença? Claro que percebem», adianta.

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Reprodução redes sociais

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