Noélia Pereira conquistou a terceira posição no "Big Brother - Duplo Impacto". Do jogo, a algarvia leva a amizade com Bruno Savate, de quem era a fiel companheira e parceira na casa. Em declarações à NOVA GENTE, assume que, apesar de já ter uma ideia pré-concebida sobre Joana Albuquerque, a vencedora, por causa do que viu da jovem no "Big Brother - A Revolução", entrou neste reality show de "coração aberto".
A verdade é que nos primeiros tempos esteve sempre muito próxima de Joana e Savate e o grupinho até foi designado de "Trio Odemira". No entanto, com o passar do tempo, Noélia confessa que começou a perceber quem era a verdadeira Joana, apesar de garantir que nunca falou mal dela na casa.
"Nem pensei no que tinha acontecido no 'Big Brother - A Revolução'. Fui das pessoas que mais bem falei da Joana no programa inteiro. Não tenho um confessionário a falar mal dela ou alguma conversa com o Bruno a denegri-la", começa por dizer. A ex-concorrente refere que, em momento algum interferiu no fim do namoro. "Ele, às vezes, falava comigo e chegou a dizer que tinha saudades, eu dizia que mais valia estar com saudades do que andar por ali a 'bater com a cabeça nas paredes'. Nunca incentivei a separação, tenho a consciência super limpa em relação a isso".
"Ela vê maldade onde não existe"
"Só comecei a ter outra ideia dela quando ouvi uma conversa entre o Savate e Jéssica Fernandes em que a Joana tinha dito que eu não era amiga dela. Sei que houve coisas que ela disse que fez para me testar", recorda. "Ela vê maldade onde não existe, é isso que me deu a entender. Nunca disse nada, ela quis passar uma imagem de mim que estava errada, eu nunca tentei passar uma imagem errada dela".
Noélia considera que Gonçalo Quinaz também não teve qualquer interferência no pensamento de Bruno em relação à ex-namorada: "Não sei se houve influência do Quinaz em relação ao Bruno, não assistia às conversas. A mim nunca ninguém me influenciou. O Bruno sabe pensar pela cabeça dele, não acredito que tenha sido influenciado pelo Quinaz ou por aviões. Ele sabia muito bem o que podia esperar da pessoa em questão".
A noiva de Pepe diz que saiu de lá com a consciência "super tranquila" e que não se arrepende de nada. Antes de entrar no "Duplo Impacto", Noélia referiu que achava que Joana era "dissimulada", opinião essa que, perante três meses de convivência, mantém. "Eu disse que era dissimilada porque num frente-a-frente ela usou expressões e acabou de uma forma em que queria tirar-me do sério, para ver se me passava. Não sei se fez consciente ou inconsciente, mas como não conseguiu fazer isso lá dentro, acabou o frente-a-frente a ladrar... para me picar", recorda. "Saí de lá a ferver, estava super enervada (...) Não quero falar mal da Joana, mas é uma pessoa que com quem não me identifico. É uma miúda de 21 anos que tem muito para aprender na vida", conta. "As atitudes ficam para quem as pratica", salienta, recorrendo a uma das frases que mais disse no programa.
"Mexeu com a cabeça de uma pessoa que não está bem psicologicamente"
Questionada sobre se vencedora do "Big Brother" soube jogar estrategicamente com todos os concorrentes no jogo, Noélia apenas refere que tanto ela, como Savate, não viram "maldade" na "beta" de Cascais e que isso só demonstra a "bondade" que os dois têm.
"Senti que ela tinha a posse do jogo porque ao mexer com a cabeça de uma pessoa que não está bem psicologicamente, óbvio que tinha a posse do jogo", analisa. Quanto à alegada instabilidade emocional de Savate, Noélia relata que o nortenho "passou por muito" e defende-o. "As pessoas não têm noção. Aos olhos de uma sociedade, uma pessoa que chora dá a entender que é maltratada e não foi isso que aconteceu (...). Ele não podia dizer o que sente, porque o que sentia era mau. Aquela pessoa fez-lhe mal dentro do jogo. Sou uma pessoa que não posso com a mentira e Bruno é igual a mim, foi isso que o desestabilizou".
Apesar de tudo, Noélia considera a vitória de Joana "merecida". "Foi o que as pessoas escolheram. Pode não ter 100 apoiantes, mas esses 50 apoiantes terem votado muito, muito, muito. O que interessa aqui é ter poder económico a votar. Todos os que estávamos na final merecíamos ganhar, não fiquei ressabiada. Nunca pensei sequer ficar em terceiro lugar, para mim o vencedor era o Savate", remata.
Texto: Inês Borges; Fotos: TVI
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