Jelani Maraj, irmão da cantora Nicki Minaj, foi condenado a 25 anos de prisão por violar repetidamente a enteada de 11 anos. A sentença saiu esta segunda-feira, 27 de janeiro, e vem com a possibilidade de o arguido ser condenado a prisão perpétua.

De acordo com a imprensa internacional, o juiz, Robert McDonald, insistiu que Jelani arruinou a vida da criança e que a atacou severamente: «Você violou a rapariga. Violou-a várias vezes», afirmou McDonald. A sentença ocorre dois anos depois do júri o considerar culpado de «agressão sexual predatória contra uma criança e de pôr em risco o bem-estar da criança», processo iniciado em 2015.

A vítima, agora com 14 anos, testemunhou e partilhou detalhes das agressões sexuais que, segundo a mesma, ocorreram com alguma frequência: quatro vezes por semana e às vezes duas vezes por dia. O irmão mais novo confirmou essas declarações, assegurando que havia testemunhado a mesma, embora tenha sido um teste de DNA encontrado no pijama da menina que levou Maraj para a cadeia.

Nicki Minaj não testemunhou

Os advogados do condenado tentaram convencer o júri de que a acusação foi orquestrada pela mãe da menina como parte de um plano de obter 25 milhões de dólares de Nicki Minaj, em troca de silêncio. No entanto, Maraj e Minaj decidiram não testemunhar no julgamento, embora a cantora tenha pago uma fiança de 100 mil dólares quando o irmão foi preso.

Jelani Maraj pediu misericórdia e declarou-se inocente das acusações. «Gostaria de me desculpar pela dor que causei. Tive um problema excessivo com a bebida», afirmou.

Texto: Inês Marques Fernandes; Fotos: Redes Sociais

Siga a Nova Gente no Instagram