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Especial Arquitectura
Edição Nº7
Ideias grandiosas
Numa altura em que os bancos concedem menos crédito à habitação e o sector da construção está parado, incentiva-se algo há muito adormecido em território na cional: o arrendamento. No entanto, estas mensalidades – que até podiam ser verdadeiros bombons – são igualmente altas. Perante este cenário, não resta outra alternativa aos portugueses senão ficarem quietos no seu casulo e adiar o sonho de mudar de residência.
Isto, para quem já se emancipou e saiu de casa dos pais. Opção? Proceder a obras de remodelação e, tal como um quarto de criança, transformá-lo num espaço lúdico e funcional.
Sugerimos portas, janelas e escadas que primam pela irreverência das linhas; as tintas que podem mudar o pano de fundo de um ambiente; os revestimentos que estão na moda e as estruturas mais originais quando o trabalho implica a substituição da casa de banho e da cozinha. Mas há mais alternativas: Qual é coisa qual é ela que tem uma construção rápida, com materiais renováveis e um preço convidativo? Uma casa modular. Este conceito, com uma componente estética forte, permite criar tipologias que vão ao encontro das necessidades dos espaços habitacionais, além de garantirem um bom isolamento.
Em espaços de transição entre o privado e o público – e esquecendo, por momentos, o estado de agonia do País – centremo-nos em obras, autores e projectos que orgulham um Portugal dos pequeninos, feito por gente grande. Depois de Siza Vieira, foi a vez de Eduardo Souto de Moura receber o Prémio Pritzker, o “Nobel” da arquitectura. Em Washington, o presidente norte-americano, Barack Obama, enalteceu as “formas simples e linhas puras” dos trabalhos do arquitecto portuense enquanto este apontou a emigração como uma solução de “ontem e de hoje” para a arquitectura portuguesa.
E por falar em novos voos, lá fora, foram três os edifícios portugueses distinguidos internacionalmente no site ArchDaily – um bar temporário apresentado na Queima das Fitas do Porto; o edifício da Vodafone, na Cidade Invicta e a Casa Armário, com 44 m2. É a prova de que a arquitectura nacional está bem e recomenda-se!
ARQ