Internacional
Não vai acreditar

«A minha mãe drogou-me, rapou-me o cabelo e fingiu que eu tinha cancro terminal»

Seg, 22/01/2018 - 08:50

Hannah Millbrandt, agora com 21 anos, tinha apenas 7 anos quando lhe disseram que tinha cancro terminal. Mas era tudo uma mentira da mãe.

«Tinha penas 7 anos quando descobri que tinha cancro», diz Hannah Millbrandt. A mãe, Teresa, levou Hannah ao médico porque esta tinha febre e tosse. Mais tarde, sentou a família e disse-lhes que os médicos tinham descoberto um tumor -possivelmente terminal- na coluna.

A vida de Hannah mudou da noite para o dia. Passou a usar uma máscara o tempo todo, por obrigação da mãe. A comunidade da pequena cidade em Ohio onde vivam, mobilizou-se de imediato. A igreja começou a angariar dinheiro para ajudar nos pagamentos dos tratamentos que Teresa dizia que Hannah precisava.

Este plano macabro de Teresa podia não ter durado, não fosse esta enfermeira. Era ela quem administrava os medicamentos à filha.

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«Comecei a ter dores de cabeça horríveis e sentia-me exausta o tempo todo. Odiava não poder andar de bicicleta, ou brincar com os meus amigos. Tinha de usar a máscara nas aulas», conta Hannah ao jornal Mirror.

Hannah relata que a mãe se foi tornando cada vez mais distante, mas o pai não. O pai trabalhava longe, mas tentava sempre tirar folga nos dias de consultas. Inesperadamente, estas eram sempre adiadas à última hora.

Mãe drogava-a antes das consultas

Sem o apoio do pai, a jovem ia sempre às consultas com a mãe a a avó Mary. Antes, iam comer gelados e Hannah sentia-se sonolenta. Quando acordava, a mãe dizia que os médicos lhe tinham dado medicamentos.

Um dia, acordou com um penso no fundo das costas. A mãe explicou-lhe que a enfermeira Beth tinha ido lá a casa para lhe administrar medicação. Depois disso, Hannah relata que Beth voltou lá a casa várias vezes para realizar o tratamento, mas a jovem nunca a vira.

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Um dia, Hannah acordou careca. O longo cabelo loiro que usava com orgulho dava agora lugar a uma cabeça completamente rapada. Teresa explicou á filha que tinha sido a enfermeira Beth a cortá-lo durante o sono porque a quimioterapia estava a fazê-lo cair. Seria melhor assim.

Depois de um artigo num jornal, os donativos começaram a chegar em valores consideráveis.

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