Nacional
Mota JR

Rapper foi torturado até à morte. Cadáver abandonado e comido animais selvagens

Qui, 21/05/2020 - 11:40

O cadáver de Mota Jr terá sido devorado por animais selvagens, o que dificulta que se comprovem as manobras de tortura.

O caso do rapper Mota Jr remonta a 15 de março, quando desapareceu. Terá sido raptado de casa, em Sintra, e levado depois para a mata, onde foi torturado. A investigação da polícia judiciária acredita que o intuito da tortura era obrigar o rapper a revelar onde tinha o ouro escondido.

E terão conseguido, uma vez que a casa foi assaltada, não tendo ficado para trás nenhum objeto de valor e tendo sido roubado ouro no valor de milhares de euros.

Foi mesmo com a chave de David Mota que os assaltantes entraram depois em casa, quando a família estava na PJ a prestar declarações.

«Quando regressei a casa, a porta estava no trinco. Tinha desaparecido todo o ouro do David. Ele usava muitos anéis e fios», disse, Filomena Mota, mãe do rapper, citada pelo CM.

Um vez que a casa não apresentava sinais de arrombamento nem tinha sinais de que alguém lá tivesse estado, acredita-se que a tortura terá resultado e que o rapper tenha revelado exatamente o local onde tinha o ouro escondido.

Sendo que o desaparecimento ocorreu a 15 de março, quando o corpo foi encontrado esta semana, estava já em elevado estado de decomposição. O reconhecimento foi feito através das roupas e objetos. O cadáver terá sido ainda devorado por animais selvagens, o que dificulta que se comprovem as manobras de tortura.

Na segunda-feira, quando a mãe do rapper foi contactada, pediram-lhe o contacto do dentista, para facilitar o reconhecimento do corpo.

A PJ acredita que há pelo menos três homens envolvidos, os dois encapuzados que o assaltaram e um terceiro que conduzia o carro.

Mãe sempre acreditou em rapto

No sábado ates do desaparecimento David estava «um pouco preocupado» com o cancelamento de todos os concertos que tinha agendados, revela a mãe. Nessa noite terá recebido a visita de um amigo e, pelas 23h30, ambos saíram.

Pelas 2h00, Filomena recebeu um telefonema de uma vizinha que lhe perguntou se estava tudo bem com o filho. Na entrada do prédio estavam alguns pertences como chapéu e os chinelos de David. O elevador apresentava salpicos de sangue.

Foi chamada a polícia ao local, mas segundo Filomena «disseram que não podiam fazer nada porque não sabiam se aquele sangue era do David ou de outra pessoa. E foram embora».

Ainda nessa noite, a mãe do rapper atendeu a chamada de uma rapariga que terá ligado para o telemóvel de David e que lhe garantiu que ia a entrar em casa com ele quando dois indivíduos, que ela não sabe quem são, apontaram uma arma ao David e a mandaram embora.

O caso continua debaixo da alçada da Polícia Judiciária.

Texto: Marta Amorim

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