Aos 60 anos, Marina Mota, que dá vida a Julieta Formiga, em Flor sem Tempo, da SIC falou, em entrevista à NOVA GENTE, sobre a sua vida amorosa. A sua personagem "é uma mulher nos seus 55 anos, que tem uma conta no Tinder, e quer encontrar um homem especial que a faça feliz". Já a atriz, confessa, nunca ter usado a aplicação de encontros românticos na vida real, para grande pena sua.

"Nunca usei, mas tenho pena. Eu gosto do pormenor. A haver uma relação, eu gosto do jogo de sedução, da conversa, não sou muito do virtual", explicou à nossa revista.

Marina Mota viveu duas grandes paixões, com Carlos Cunha e Oceano. Mas o que procura hoje no amor? "Tem de ser uma pessoa com que eu me identifique. Tenho de admirar essa pessoa, porque, se não admirar, dificilmente amarei", confessou, assegurando que não será no Tinder que voltará a encontrar um parceiro.

"Já lhe disse que não tenho a aplicação [risos]", atirou, continuando: "Procuro um parceiro de vida. Tem de ter sentido de humor, tem de ser um companheiro, tem de me respeitar, respeitar o meu espaço, não pode ser um homem muito dado a rotinas, e tem de gostar de verde e de mar. E fisicamente tem de me despertar o fogo".

Ainda assim, garante não ser mulher de grandes planos ou balanços de vida. "Não estou sempre a fazer uma retrospetiva da minha vida, a não ser quando é estritamente necessário. Habituei-me a não fazer planos a longo prazo. Acho que a vida acontece. Quando nós perspetivamos muita coisa, acontece um imprevisto qualquer que nos tira o tapete. Eu estou habituada a dirigir a minha vida ano a ano, devagarinho"

Texto: Andreia Valente; Foto: Zito Colaço

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