Há cerca de duas semanas, Maria Rueff vivu momentos de grande preocupação, após sofrer um enfarte do miocárdio, a 26 de novembro, e de ter ficado internada durante quatro dias. Sempre ativa e optimista em relação à recuperação, a atriz regressou ao trabalho no início desta semana, na RTP.
«Precisava de voltar porque vivo do que faço e para a minha filha», conta ao site da Nova Gente, recordando que foi Laura, de 15 anos, lhe salvou a vida, já que a encontrou «quando começaram os primeiros sintomas de enfarte».
«Tem tudo que ver com stress das nossas vidas»
Com o susto ainda bem presente na memória, Rueff afirma que, desde que saiu do hospital, mantém «uma alegria e disposição inacreditáveis». «Não sei se é o inconsciente a dizer ‘ufa, já está’», ri-se.
Consciente do ritmo de vida que leva e da intensidade dos projetos que tem, a humorista atribui a doença aos seus hábitos e rotinas. «Tem tudo que ver com stress das nossas vidas, com as estreias [em teatro], os nervos, o estarmos sempre a ir a exame, o não sabermos se agradamos, o facto de uma anedota só se contar com graça uma vez… Temos de estar sempre a reinventar-nos», enumera. Além disso, Maria Rueff recorda que, antes do enfarte, era fumadora e que este vício também teve algum contributo no sucedido.
«Estou a tentar portar-me bem», congratula-se, acrescentando o facto de ser um «bom garfo» também ter pode contribuído a doença. «Eu abusava muito nas natas, nas manteigas, no pão… Adoro tudo o que é comida típica portuguesa. Agora, como mais cozidos e grelhados. Tudo com moderação, porque é no meio que está a virtude», adianta. «No Natal, se calhar, em vez de comer rabanadas dou só uma trinca num bolo-rei», ri-se.
Texto: Inês Marques Fernandes; Fotos: Impala
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