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Maria Helena

Astróloga não contém as lágrimas ao falar da morte do pai: «Tinha seis anos e o meu pai acabou com a própria vida»

Qui, 21/11/2019 - 11:40

A astróloga Maria Helena emocionou-se ao relatar a sua infância a Júlia Pinheiro.

A astróloga Maria Helena esteve à conversa com Júlia Pinheiro esta quarta-feira, 20 de novembro, no programa das tardes da SIC, onde relatou a sua história de vida. Uma conversa que deixou a apresentadora emocionada e que levou a entrevistada às lágrimas, principalmente ao falar da progenitora, de quem era bastante próxima, e da morte do pai, quando tinha apenas seis anos.

Maria Helena era filha de uma vendedora de fruta e peixe, que se levantava de madrugada todos os dias para dar sustento aos três filhos. «Elas iam trabalhar em carrinhas de caixa aberta e apanhavam aquela chuva toda...era uma vida muito difícil e eu assisti a tudo», começa por relatar, já com lágrimas a escorrerem-lhe pelo rosto. Júlia Pinheiro mostra-se surpresa e questiona a astróloga sobre a sua reação ao falar da mãe. 

«É um amor grande. É a nossa mãe. Como o meu pai faleceu muito cedo, quando eu tinha seis anos, eu fiquei muito agarrada à minha mãe...era eu que andava com ela para todo lado. De todos os irmãos, fui aquela que captei mais a energia da minha mãe, a maneira de estar dela...porque ela ficou viúva e teve que criar três filhos sozinha.» Entretanto, a astróloga revela uma das grandes lições que aprendeu com a progenitora e que agora tenta passar a todos os que a rodeiam. «A minha mãe deu-me grandes lições. Uma delas era quem não se cuidar não é bem cuidado. Toma conta de ti. Quem não se guarda não é bem guardado. Em primeiro lugar temos de ter responsabilidade para connosco», sublinhou.

«Eu tinha seis anos e o meu pai suicidou-se»

Maria Helena confessa que, de todas, a morte do pai foi a perda mais difícil. «Eu tinha seis anos e o meu pai suicidou-se. Um criança ficar sem pai porque ele se suicidou...uma criança pensa longo: 'Foi por minha culpa. Eu portei-me mal'. Esse sentimento de perda vai acompanhar-nos a vida toda. Não há nada que possa tapar esse buraco. Nós que aprender a lidar com essa perda.» 

Ao longo da vida, a entrevistada foi perdendo todos os familiares, incluindo os irmãos. «Da minha família direta já cá só estou eu», conta.

Texto: Inês Marques Fernandes; Fotos: Instagram

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