Nacional
Manuel Luís Goucha

Apresentador está de luto. Marido lamenta não estar perto dele

Dom, 10/10/2021 - 17:00

Manuel Luís Goucha e Rui Oliveira lamentam a morte de Amália, a cadela que "foi atirada" para o jardim da casa do casal. "Ficou connosco até hoje", disse o marido do apresentador

Manuel Luís Goucha e Rui Oliveira Nunes vivem neste domingo, 10 de outubro, um dia triste e marcante, depois de verem morrer uma das suas cadelas: Amália. A notícia foi dada pelo marido do apresentador num texto carregado de emoção.

"Hoje morreu-nos a Amália! Foi atirada, não teria mais de dois meses, para dentro do nosso jardim em Fontanelas. Soube esconder-se entre a lenha não fosse a matilha fazer-lhe mal. Só à noite dei por ela, faminta e cheia de sede. Ficou connosco até hoje e revelou-se uma cadela excepcional", começou por recordar Rui Oliveira.

"A única a nadar na piscina sempre que se achasse com calores. Só nos deu alegria e um susto quando tocou numa lagarta do pinheiro. Tememos por ela, necrosou parte da língua mas continuou feliz até esta manhã. Morreu de velhice", contou ainda o marido de Manuel Luís Goucha.

No final, Rui revela ainda que foi Manuel Luís Goucha quem encontrou Amália já sem vida. "Eu, aqui no monte, imagino como ele deve estar triste, mas logo... 'the show must go on'. Obrigado, Amália, pelas alegrias que nos deste!", conclui no texto que acopanha um vídeo no qual é possível ver o apresentador do "Big Brother" a brincar com a cadela.

Veja o vídeo de Goucha e Amália:

Goucha mostrou ritual de despedida dos cães

No verão do ano passado, Manuel Luís Goucha mostrou o momento em que enterrou as cinzas de vários amigos de quatro patas, numa cerimónia feita em conjunto com Rui Oliveira, no monte alentejano. Num vídeo partilhado no Instagram, o apresentador explicou que guardava as caixas com as cinzas dos animais na casa de Sintra, mas que tinha o objetivo de as enterrar num solo cheio de significado. Por isso, escolheu o monte alentejano.

"Hoje foi dia de celebramos alguns dos nossos mais fiéis amigos!", começou por dizer, pedindo desculpa aos mais sensíveis. "Eu peço desculpa se este vídeo vos parecer macabro, mas quem gosta de animais e tem animais compreende perfeitamente. Eu tenho uma vida em comum com o Rui há 21 anos. Há 21 anos que vivemos juntos, e, como devem calcular, em 21 anos há animais de estimação que nos deixam."

"As tristezas não são partilháveis"

"Nunca partilhei isto convosco porque entendo que as tristezas não são partilháveis, é a minha filosofia de vida. Eu dou-me aos outros no meu melhor, nunca naquilo que a vida me dá de menos bom. As perdas de um companheiro de quatro patas são dolorosas, mas para mim não são partilháveis... as tristezas são minhas. Sempre que um cão nosso desaparece fisicamente – e nós temos vários como sabeis – as memórias mantêm-se e muitas vezes falamos deles e até nos rimos com algumas particularidades. Sempre que um cão morre é cremado e eu tenho mantido as caixas com as suas cinzas em Sintra, sempre com o objetivo de as trazer para um chão que amassemos, para um local que fosse para nós um dos que mais gostamos. Há quatro anos que é, sem dúvida, o monte no Alentejo", explicou.

"Hoje é dia de os enterrar e plantar arbustos. Vamos recordá-los também. É uma oportunidade de recordar cada um deles", continuou, com a voz carregada de emoção.
 
Goucha e Rui deram continuidade ao ritual de despedida , explicando a história de cada animal, vários deles resgatados do abandono. "Este ano, felizmente até agora, não tivemos nenhuma perda... É bom recordá-los!".  

Por cima das cinzas, Goucha e Rui plantaram Callistemon, um arbusto que popularmente é conhecido por limpa garrafas por dar flores vermelhas "em forma de escovilhão".   

Assim que o ritual terminou, o marido de Goucha não resistiu a uma piada. "Já está, estes já não saem daqui". "'Raios partam' o humor do Rui!", exclamou Goucha. 

Veja esse vídeo aqui

Texto: Carla S. Rodrigues e Ricardina Batista; Fotos: Redes sociais

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