Nacional
Luna do programa A Quinta

"O amor não é para ser mostrado na televisão”

Qui, 24/12/2015 - 14:27

A vencedora do BB Angola não teve a mesma sorte ao participar no reality show português. Apesar de não estar à espera de ser expulsa, orgulha-se da forma como se comportou n’A Quinta.

Com apenas 37% dos votos, Luna foi expulsa do reality show. Uma desagradável surpresa com a qual não contava, já que a falsa expulsão que começou por ser anunciada encheu-a de esperanças.

Depois de várias semanas a ser salva, desta vez não teve salvação. A Quinta tem mais encanto na hora da despedida?
Quando disseram que a Marta era a concorrente expulsa, pensei que fosse a sério e comecei a fazer a festa. Quando percebi que era a brincar e vi que era eu a sair, foi uma desilusão. Como no Big Brother Angola não faziam estas partidas das falsas expulsões, acreditei que ia continuar em jogo.

Em Angola, quando venceu o BB, as pessoas ficaram lunáticas com a Luna...
Foi sensacional. Os meus fãs têm muito carinho por mim, tornaram-se fundamentais na minha vida. Eles viram que eu sempre fui muito verdadeira. A Luna que estava na televisão não era uma personagem, era eu mesma.

O que é que a fez aventurar-se e concorrer ao BB Angola?
Em primeiro lugar, o prémio de 100.000 dólares era tentador. Depois, como eu era bailarina e há um certo preconceito em relação a isso, queria mostrar quem eu sou de verdade, para ver se as pessoas mudavam essa ideia. Porque ser bailarina não tem mal nenhum.

Agora que saiu disse que queria aproveitar e ficar um tempo em Portugal. Preparada para também ter um exército de “lunáticos” portugueses?
Pois, não sei. Agora é que vou descobrir se as pessoas cá fora gostaram da minha participação. Mas acredito que sim.  

Não entrou n’A Quinta no princípio, mas isso não foi o fim para si. Os seus companheiros adoraram todas as fases da Luna.
Eles foram sempre impecáveis comigo. Só tenho a agradecer-lhes o carinho que me deram. Fiz amigos para a vida: o Pedro, a Kelly, o Rúben e a Romana. 

Mais difícil, de início, foi a relação com os bichos. Eles são grandes e o seu medo era enorme?
É verdade. No início, eu tinha mesmo muito medo. Mas fui ganhando confiança e um carinho enorme por todos os animais. Tratar deles e fazer tudo para estarem bem acabou por ser uma das coisas melhores desta aventura.

Falemos de amores. Nem no BB Angola, nem n’A Quinta, o Cupido acertou-lhe com a seta da paixão. Autoproibiu-se de se interessar por alguém?
Completamente. A questão do amor é uma coisa pessoal e não é para estar a ser mostrada na televisão. Até porque também pensava na minha família. O mais importante, para mim, era que eles se orgulhassem da filha e que eu não fizesse nada que os envergonhasse. 

A Romana não hesitou em terminar o casamento e assumir-se apaixonada pelo Santiago. Para ela, o amor falou mais alto?
Respeito o que ela fez. A Romana é exagerada, mas está mesmo apaixonada. E uma mulher, quando gosta, faz muita besteira (ri).

E o Santiago? Está a ficar encantado pelo canto da sereia Romana?
Aos poucos, ele está a render-se aos encantos da Romana. Ela não desiste de o conquistar e vai acabar por conseguir.

E que me diz do Gonçalo e da Marta? Quando ele pensou que ela tinha sido expulsa quis desistir e dar o salto pelo muro cá para fora. Foi declaradamente uma declaração de amor?
Foi um ato bonito. Eles gostam um do outro, estão juntos de alma e coração. Por isso é que não fazia sentido para o Gonçalo ficar n’A Quinta sem a Marta.

A discussão que teve esta semana com o Larama é capaz de ter jogado contra si. Ele diz que foi o responsável pela sua vitória no BB Angola. Também teve responsabilidade na sua saída?
É verdade que o Larama me desestabilizou muito. Eu fui enchendo até que cheguei ao meu limite e tive de reagir às provocações dele. Por isso, se calhar, ele acabou por ser responsável pela minha saída. Mas estou de consciência tranquila.

Estávamos à espera que, por serem os dois angolanos, se entendessem melhor um com o outro. Afinal, só se desentenderam...
Sabe, eu andei a pensar bem em tudo o que se passou entre mim e o Larama e cheguei à conclusão que falar dele é uma perda de tempo e eu não vou gastar energia sequer a dizer o nome dele.

Mas tem noção que a sua relação com o Larama vai ser o tema de todas as conversas?.
Tenho. Mas o Larama, para mim, não existe. A minha resposta vai ser sempre a mesma. 

 

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