"Tínhamos estabelecido um protocolo, mas quando a primeira sonda chegou todos se esqueceram e queriam abraçar o martelo", disse Luis Urzúa, o último mineiro a ser resgatado, em conversa com o presidente chileno, Sebastián Piñera.
Urzúa revelou que, após o acidente, ocorrido a 5 de Agosto, foram necessárias cerca de três horas para se avaliar a situação, devido à poeira. Houve várias tentativas de sair e "muita gente fez o que não deveria, mas por sorte soubemos manter a calma e, graças a Deus, não ocorreu nenhum acidente".
O mineiro recordou que, nos primeiros dias, "tínhamos muito pouca comida. No final (antes da sonda chegar) estávamos a comer a cada 48 horas. Mas tínhamos fé, esperança de que algum dia seríamos resgatados."
"Deus", acredita o mineiro, "faz as coisas com algum objectivo. Muitos podem dizer que isto foi um caos, mas não, estávamos onde deveríamos estar".
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