"Comecei a comprar cocaína ao Nuno em fins de Fevereiro, início de Março. Ele foi-me apresentado por uma amiga e como eu não conhecia ninguém que vendesse, recorria a ele", disse o empresário durante a segunda audiência de um processo de tráfico droga que está a decorrer no Tribunal de Loulé e, no qual, Luís Evaristo foi testemunha.
O empresário confessou que normalmente comprava a cocaína aos fins-de-semana, "entre duas a cinco gramas", sendo que, num fim-de-semana em finais de Abril, adquiriu mais de 30 gramas, gastando cerca de 1500 euros.
O inspector que fez a investigação disse que, nesse fim de semana, Evaristo se encontrava hospedado num resort na zona do Carvoeiro e encomendou ao taxista cocaína, pedindo-lhe que também trouxesse de Lisboa para o algarve "duas amigas".
Luís Evaristo revelou que não considerava o taxista um traficante, mas sim alguém que o "desenrascava" e ao qual dava jeito ter um cliente como ele, que "pagava os serviços prestados como motorista em conjunto com a droga que eram bastante atractivos".
Evaristo, que está em processo de divórcio com a mulher, Helga Barroso, esteve tranquilo a responder ao que lhe foi questionado, tendo sido muito honesto ao assumir os seus consumos de droga. À NOVA GENTE garantiu que toda essa dependência "faz parte do passado" e que todas as semanas faz despistagens de droga para "sossegar os pais e amigos".
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