Rosa Grilo e António Joaquim, acusados da morte do marido da arguida, regressaram esta terça-feira, 29 de outubro, ao Tribunal de Loures, para a oitava sessão do julgamento.
A prima de Rosa Grilo esteve presente no tribunal e recordou um «episódio violento» entre o casal. A mulher refere que costumava encontrar-se com a arguida em almoços «ocasionais». Terá sido num desses últimos encontros, em 2018 , que Rosa Grilo «comentou que a relação com Luís não estava bem».
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A história da arma manipulada
No passado dia 22 de outubro, um perito de balística foi ouvido no Tribunal de Loures, e admitiu que a arma de António Joaquim, acusado em coautoria com Rosa Grilo do homicídio do marido da arguida, Luís Grilo, foi «manipulada» com «ataques químicos e mecânicos». Na sétima sessão do julgamento, foram ouvidos peritos e criminalistas que analisaram as casas dos suspeitos e a alegada arma do crime.
«A arma apresentava-se num estado como eu nunca tinha visto», começa por referir o perito que analisou a arma de António Joaquim apreendida durante as investigações à sua casa. «Por fora, estava em bom estado, mas por dentro, o cano apresentava-se totalmente oxidado e com gotas de ferrugem.»
Fotos: DR
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