O “desejo absurdo” em alcançar a absoluta discrição leva Letizia a proteger (demasiado) as infantas e, por conseguinte, afasta-as dos primos (sobretudo dos filhos da infanta Elena, os únicos a habitar em Madrid).
“Elas [Leonor, de quatro, e Sofia, de dois anos] não se misturam”, afirmou uma fonte do Palácio da Zarzuela. Apesar dos herdeiros menores viverem na capital, raramente convivem. Conta-se pelos dedos das mãos as vezes que foram vistos em público, sendo que a última reporta à Primavera de 2009, pela altura da primeira comunhão de Juan Valentín e Pablo Nicolás (filhos da infanta Cristina, que actualmente vivem nos Estados Unidos da América).
A rainha é quem mais sofre com a situação e é quem mais se esforça para criar laços afectivos entre os netos. Em Março de 2007, chegou a levar Leonor a um espectáculo infantil na companhia de Felipe Froilán e de Victoria Federica. Mas ao que consta, o momento registado por dezenas de fotógrafos e a exposição a que a filha – na altura com apenas dois anos – ficou sujeita não agradou Letizia, que desde essa altura proibiu que a levassem para onde quer que fosse sem que estivesse presente.
O comportamento irredutível da nora entristece a soberana. Ela faz questão de ter os netos por perto e de fazer programas animados, por forma a usufruírem de uma infância comum e dita normal. Como aconteceu no início deste mês, em que aproveitou uma folga na agenda real para levar Felipe Froilán, de 11 anos, e Victoria Federica, de nove, a assistir a um espectáculo da Disney, em Madrid.
Fotos: Reuters
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