Nacional
La Banda

«Neste concurso, os chamados cromos não existem»

Qua, 13/03/2019 - 13:40

La Banda é a nova aposta da RTP1 para o horário nobre. O concurso de talentos estreia-se no dia 7 de abril e tem Sílvia Alberto e Bárbara Bandeira como apresentadoras.

Em 2019 a RTP vai revolucionar o mundo da música com uma «grande aposta» de entretenimento. La Banda estreia-se dia 7 de abril e vai percorrer o país de norte a sul para formar um grupo de 5 cantores.

O formato, originalmente criado por Simon Cowell, é constituído por três fases: audições, provas intermédias e galas em direto. Sílvia Alberto, no papel de apresentadora, Bárbara Bandeira, como apresentadora digital, e o painel de jurados, Manuel Moura dos Santos, Carolina Deslandes e Miguel Cristovinho, vão dar forma à nova aposta da estação pública.

Contrariamente aos concursos de talentos que têm sido apresentados, no La Banda o candidato só é apresentado ao painel de jurados depois de reunir 75% de votos do público presente em estúdio, que pode votar através de um aplicação.

«Vivem-se aqui emoções fortes»

Para Sílvia Alberto este formato «é muito emocionante». «Vivem-se aqui emoções fortes. Talvez porque lido com jovens e essa exposição aqui é em dose dupla. A passagem à próxima fase é com base em todos os outros factores. O programa defende que, uma banda Pop é composta, não só por cantores, mas também, por figuras carismáticas», conta. E acrescenta: «É bom regressar a este sangue novo».

Carolina Deslandes e Miguel Cristovinho, que se estreiam no papel de júri, não podiam estar mais felizes com o novo projeto. «Está a ser ainda mais divertido do que esperava», começa por dizer a recém-mamã. «No primeiro dia saí daqui e não conseguia parar de pensar nas pessoas a quem tinha dito não e se as tinha magoado. Mas acho que mais vale um não construtivo do que mentir», revela.

Miguel Cristovinho, membro dos D.A.M.A, representa aquilo que os jovens talentos que concorrem ao programa ambicionam ser e promete dar dicas. «É preciso ter uma gestão de ego grande. A maior parte das bandas acabaram por causa disso. Se dão demasiada importância ao seu ego esquecem-se que estão ali para um bem comum. Se começamos todos a achar que conseguimos tudo sozinhos perde-se a magia», afirma.

«Neste concurso, os chamados cromos não existem»

Para Manuel Moura dos Santos os concursos de talento não são novidade mas garante que «o tempo de fazer sangue acabou». «Neste concurso, os chamados cromos não existem. Essa parte do gajo com 30 e muitos que não se enxerga não acontece. Os miúdos são todos muito novos e a maioria mostra de facto qualquer coisa. Portanto, temos tido gente muito interessante e muito nova. Os tempos de fazer sangue acabaram. Pediam-me um determinado registo [nos ídolos], que por feitio também não me custa. O meu registo do Got Talent não tem nada a ver com os Ídolos», assegura.

Texto: Sílvia Abreu| Fotos: Zito Colaço
 

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