Nacional
Kelly Bailey sobre Lourenço Ortigão

«É mesmo a minha metade. Não há ninguém mais igual a mim»

Dom, 07/07/2019 - 16:40

Kelly Bailey foi a convidada do programa Conta-me Como És, da TVI. A atriz esteve à conversa com Fátima Lopes e contou pormenores da sua vida pessoal.

Kelly Bailey tornou-se conhecida do público português aos 16 anos, quando iniciou a carreira como atriz na novela A Única Mulher da TVI. Desde então, a jovem de 21 anos tem dado cartas no mundo da representação e provado que a persistência que a carateriza a tem feito chegar longe. 

Este sábado, 6 de julho, Kelly Bailey esteve à conversa com Fátima Lopes no programa Conta-me Como És e falou sobre as questões da maturidade que lhe é exigida, a família e a sua cara metade, o também ator Lourenço Ortigão. 

O sonho de ser atriz surgiu na vida de Kelly desde muito pequenina. E apesar de sentir que a sua entrada no mundo da televisão foi inesperada e pouco programada, a verdade é que a atriz se sente feliz com o percurso que tem alcançado. 

Há cerca de cinco anos na ficção nacional, Kelly Bailey afirma não se ter sentido preparada, inicialmente, para o mediatismo que a sua vida e profissão revelavam. Hoje diz sentir que lhe é, por vezes, exigida uma maturidade que vai para lá dos seus apenas 21 anos. 

«Eu sempre fui uma pessoa muito infantil apesar das pessoas terem uma ideia sobre mim diferente. Que é uma coisa que eu sinto muito. As pessoas olham para mim como se eu tivesse 25, 30 anos», afirma. «As expectativas que as pessoas têm sobre mim de eu já ter que saber certas coisas. As pessoas esquecem-se que eu ainda só tenho 21 e ainda tenho tudo por descobrir.»

Sobre a maturidade que lhe é exigida, a namorada de Lourenço Ortigão refere sentir, por isso, alguma frustração. «Eu sou muito exigente comigo e fico mesmo chateada», esclarecendo, no entanto, não ter pressa de crescer mas sim de saber mais. 

«Não te deslumbres»

Para lá das muitas personagens que interpreta são poucas as pessoas que conhecem a verdadeira essência de Kelly Bailey. De entre as muitas pessoas que deixaram uma palavra de carinho à atriz, José Wallenstein não quis deixar de elogiar aquela que já foi sua filha e neta na ficção nacional. O ator referiu algumas palavras de orgulho mas deixou também alguns conselhos e um pedido a Kelly Bailey: «não te deslumbres». 

A atriz da TVI confessa que «é muito fácil deslumbrarmo-nos e irmos para o lado errado», embora sinta que nisso está «protegida» pois tem Lourenço Ortigão para chamar à realidade. 

Apaixonada, Kelly Bailey não podia deixar de se sentir mais feliz ao ouvir as palavras do namorado. «Nós somos duas metades de um só. Nós somos completamente compatíveis, fazemo-nos muito felizes um ao outro quando temos os nossos momentos e ainda temos muito mais para viver», diz Lourenço Ortigão. 

Pegando por isto, a atriz aproveitou para confirmar o que ouvira e confessar que o ator é mesmo a sua cara metade. «É mesmo a minha metade. Não há ninguém mais igual a mim. E faz de nós uma peça única. É o meu melhor amigo. Mais do que namorado é o meu grande amigo.»

«Não é fácil serem meus pais»

Chegada a altura de falar sobre a família a emoção invadiu a atriz da TVI. Kelly Bailey fala do pouco tempo que tem para estar com a família e da personalidade forte que, por vezes, a torna pouco fácil. «O tempo passa e esquecemo-nos de dizer aquilo que já sabemos», afirma ao falar das dedicatórias feitas pelos irmãos, referindo ainda sentir-se bem por ouvir aquilo que nem sempre é dito pelos mais próximos. 

Para Kelly, a gestão entre a vida pessoal e profissional torna-se difícil, acabando por ver o tempo passar rápido e sem dar por isso. «Dou por mim e passa-me tudo um bocadinho ao lado», refere. 

Em lágrimas, a namorada de Lourenço Ortigão falou dos pais com a maior admiração, com o mesmo olhar com que estes teceram rasgados elogios à filha. A atriz diz ter noção que todo o mediatismo, as verdades e as mentiras contadas a seu respeito, e tudo o que o mundo da ficção nacional lhe pode trazer não é uma realidade só vivida sim mas também pela família. «Não é fácil serem meus pais. Eu nem sempre sou fácil», termina. 

Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais; Fotos: DR

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