Numa conversa frontal, Juca como é tratado pelos amigos, falou da infância em África, da TVI e do seu novo projeto na sua cidade, o Porto.
Está quase a fazer 50 anos e mais de três décadas dedicadas ao jornalismo...
Sim, é já no próximo dia 7. Tem sido uma vida dedicada a uma das minhas paixões.
Recorda os primeiros tempos no jornalismo?
Foram anos extraordinários de muita dedicação, tinha então 16 anos quando comecei a trabalhar como colaborador... não havia telemóveis, nem tão-pouco a facilidade de movimento que hoje existe. Ia sempre de autocarro (a partir do Porto) fazer trabalhos e isto estamos a falar de locais como a Póvoa de Varzim, Vila do Conde ou Espinho fazer jogos das reservas de futebol. Eram duas horas para cada lado!
Depois era chegar e bater o trabalho à máquina. Ainda sou do tempo em que se fazia o jornal à chapa.
Aos 18 anos já era profissional, vivia todo o ambiente da redação, saíamos às duas da manhã, íamos comer qualquer coisa aos bares que estivessem abertos e às cinco da manhã estávamos todos à porta para vermos o jornal a sair.
Quando nasceu essa paixão?
Nasceu em África, recordo-me de ainda muito novo já ler muitos jornais. Na altura estava em Sá da Bandeira, agora Lubango, e ia sempre para a praça principal para ver o jornal a chegar e ser o primeiro a comprar.
Quando vim para o Porto, fui morar para a Rua do Almada, precisamente a meio do Jornal de Notícias e de O Comércio do Porto (encerrado em 2005).
Leia a entrevista na íntegra na edição em papel da NOVA GENTE.
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